por Aline Carlesso*
Há tempos nos deparamos com diversas gerações que representam profissionais no mercado de trabalho com perfis que se diferenciam entre si, uns mais conservadores e estáveis e outros mais abertos e volúveis. Essas gerações até então eram definidas como boomer, baby boomer, x, y, z, mas agora há espaço apenas para a Geração Flux. Robert Safian, editor e diretor da revista de tecnologia e informação Fast Company, foi quem criou o termo Geração Flux na última década. Mas o que seria essa nova geração?
O mundo está em constante mudança, novas tecnologias são lançadas diariamente e as empresas disputam uma árdua corrida para se destacar perante a concorrência. Neste cenário o mercado de trabalho se renova a todo instante e criou a necessidade por profissionais com capacidade de adaptação rápida para encarar esses novos desafios. Aí entra o perfil da Geração Flux, e a novidade é de que para fazer parte desta geração não é preciso ser jovem. Os profissionais flux não tem idade, tem propósitos e são resilientes a mudanças constantes e a novas práticas.
Hoje em dia, torna-se imprescindível ter um perfil atualizado, dinâmico e que execute multitarefas. Existe uma demanda grande do mercado de trabalho para comunicadores especializados em grandes empresas e multinacionais, mas há um nicho de mercado para os “multitarefas” em entidades de médio e pequeno porte. Empresas essas que detectam a necessidade de um profissional da comunicação, mas que não possuem estrutura para ter uma equipe especializada. O que essas empresas precisam? De um profissional que entenda de comunicação como um todo e domine as diversas ferramentas disponíveis para atender as necessidades básicas de toda organização. E essas necessidades costumam ser a promoção da imagem perante seus públicos para auxiliar na ampliação de mercado.
Esta vertente do mercado precisa de um profissional estratégico e operacional ao mesmo tempo, como o Flux. Uma geração que investe em conhecimento, amplia suas habilidades e se adapta à nova necessidade do mercado. Cabe ressaltar que os especialistas ainda tem seu espaço, mas que essa reviravolta faz com que eles também entrem nesse ritmo de mudanças.
*Aline Carlesso é Assessora de Comunicação na Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc)