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A quantas anda a sustentabilidade?
02 de Fevereiro de 2015

A quantas anda a sustentabilidade?

As águas andam conturbadas, é fato. Tempestades e secas convivem sem conflito nas nossas megalópoles, tão prestigiadas quanto polêmicas. Já há quem pretenda fazer negócio com o ar úmido da Amazônia e não admiraria algum oportunista propor passeios de camelo em plena São Paulo. O desmatamento ilegal continua, biomas ameaçados, violência institucionalizada no trânsito e nas cidades, o calor escaldante ao sul do equador, crianças sem acesso a uma boa educação, terrorismo e intolerância na aldeia global.

Isso é o que sabemos, ponto final. E a respeito do quê toda revolta parece vã, nas condições atuais.

Olhando sob outra ótica, porém, há muitas boas novidades quando se trata da sustentabilidade das nossas práticas e projetos de futuro coletivos:

  • jovens premiados por ideias inspiradoras conquistando espaço nas altas cúpulas globais (como é o caso do projeto Politize, apresentado recentemente em Davos);
  • coletivos criativos renovando a forma de mobilizar a economia;
  • empreendedores que compreendem o conceito de negócios sociais e se ensaiam nesse sentido;
  • comunidades que assumem protagonismo e constroem novos espaços coletivos em áreas antes abandonadas
  • empresas investindo na educação e saúde de suas equipes e familiares;
  • voluntários colocando em prática uma série de atitudes de boa vontade e cuidado para com o outro;
  • entidades incentivando adoção de critérios e padrões sustentáveis para as empresas associadas;
  • acadêmicos colocando em prática projetos de pesquisa e extensão que aproximam o saber teórico das necessidades concretas;
  • tecnologias na mão dos cidadãos denunciando práticas abusivas contra os direitos humanos;
  • norte-americanos e chineses comprometendo-se a reduzir a emissão de CO2;
  • crianças ensinando os pais a não produzir Lixo.

Há sim, muitas ideias inovadoras sendo colocadas em prática e fomentando a sustentabilidade das boas relações entre as pessoas, da percepção de pertença à teia da vida e das responsabilidades que isso implica.

Essa transformação que começa a figurar em segmentos estratégicos como educação, empreendedorismo, tecnologia, nas famílias e comunidades, são justamente o antídoto àqueles aspectos insustentáveis que duramente se colocam nesse cenário.

É com a energia de compartilhar e crescer junto, com a alegria de respeitar e co-elaborar o futuro, que se torna possível atravessar os momentos difíceis, superar as intolerâncias e demover os muros que antes pareciam intransponíveis. Com boas doses de verde, água limpa e coração aberto, garantir que a vida humana se preserve no planeta Terra.

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