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Coluna Ligia Fascioni | Um encontro de repertórios e mentes
26 de Abril de 2021

Coluna Ligia Fascioni | Um encontro de repertórios e mentes

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Por Ligia Fascioni 26 de Abril de 2021 | Atualizado 26 de Abril de 2021

[Fernanda Bornhausen e Ligia Fascioni]

 

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A coluna de hoje foi escrita a quatro mãos e dois cérebros coloridíssimos.

 

A Fernanda Bornhausen e eu somos colegas de AcontecendoAqui há anos; a gente só tinha se encontrado pessoalmente uma vez, num workshop de Design Thinking em 2011, e a identificação foi imediata. Depois disso, comigo morando tão longe, a gente se encontrou de novo somente mais duas vezes, ambas em 2019: uma em Florianópolis, no início do ano, e outra em Berlim, em julho. Daí a coisa engrenou de vez e troca tem sido constante e riquíssima.

 

Pois dia 28 de abril de 2021 vamos fazer uma Live juntas e colocar os assuntos em dia.

 

O que nós temos em comum para conversar? Muito, mas para começar, ela fala sobre os hormônios da felicidade (Serotonina, Endorfina, Dopamina e Ocitonina) e eu, amante da inovação, falo sobre a revolução 4.0, os processos criativos, e como a neurociência nos ajuda a entender seu funcionamento. No fundo, nossas conversas sempre acabam no cérebro…

 

Defendo que um dos pontos fundamentais para se adaptar a esse mundo novo e automatizado é o exercício da empatia e criatividade, habilidades humanas que as máquinas e a inteligência artificial ainda não têm (por enquanto).

 

Abaixo vem a lista das anotações da Fernanda na palestra que fiz em 2019; vamos discutir alguns desses pontos no nosso encontro virtual. 

 

  • O repertório de cada pessoa é o conjunto de tudo o que ela viveu, aprendeu, sentiu e experimentou até aquele momento. Como metáfora, dá para dizer que esse repertório é como um imenso armário, com caixinhas e prateleiras.
  • A criatividade depende do tamanho e da variedade do repertório da pessoa, ou das “prateleiras” e “caixinhas” que ela consegui colecionar. 
  • O cérebro  é supersustentável — a fim de otimizar o processamento, ele reaproveita as experiências anteriores para deduzir as presentes; isso nos leva para o lugar comum sempre.
  • Precisamos de prateleiras novas todos os dias. Ginástica mental aumenta o repertório — mas é MUITO desconfortável.
  • É preciso resistir ao preconceito automático.
  • Tudo que dói constrói prateleiras novas e aguça a criatividade para sobrevivermos ao Tesarac e ao mundo VUCA.
  • Quem exercita a empatia tem melhor repertório para inovar e sobreviver ao mundo VUCA.
  • O mundo não vai caber em 2 caixinhas, quem tiver poucas caixinhas vai sucumbir.
  • Precisamos nos expor ao diferente todos os dias.
  • O mundo é do tamanho do seu repertório!
  • Precisamos ampliar a nossa caixa e não sair da caixa. 
  • Precisamos nos conectar com pessoas com caixas totalmente diferentes das nossas, que ampliem o nosso repertório diariamente. 
  • Estamos no tempo do olhar humano. Da empatia e da criatividade.
  • As máquinas não têm medo porque não sentem empatia. 
  • Religião e espiritualidade não tem nada a ver uma com a outra. Religião estrita dificulta que as pessoas de construam por si mesmas novas caixinhas. Ela fornece as caixinhas prontas aos fiéis e limita o repertório.
  • Quem tem mais caixinhas deve estimular a criação coletiva de caixinhas.  

 

A Fernanda, como eu, acredita que ampliar o repertório todos os dias e construir caixinhas novas, além de melhorar o mundo, melhora também nossa qualidade de vida.

 

E você, que dar uma acelerada no seu processo de ampliar repertório?

 

Vem conversar com a gente no dia 28; se quiser mandar as perguntas antes, pode enviá-las para o perfil da @sedo.farmaciaonline no Instagram.

 

L I V E 

Quando: 28 de abril de 2021

Horário: 12 horas (Brasil)

Onde: Instagram, @sedo.farmaciadamente

 

A gente espera por você!

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