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PONTO DE VISTA: Laudelino José Sardá, Diretor de Comunicação e Marketing da UNISUL
28 de Dezembro de 2012

PONTO DE VISTA: Laudelino José Sardá, Diretor de Comunicação e Marketing da UNISUL


Laudelino José Sardá

AcontecendoAqui – O que o senhor destaca como acontecimento relevante para a economia catarinense em 2012?

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Laudelino José Sardá:  Entendo que a economia sofreu reversões por culpa da representação política ineficiente e desagregadora. A duplicação da BR-101 continua no atraso e o Dnit dando explicações esdrúxulas; o contorno da BR-101 na Grande Florianópolis continua à mercê do interesse da concessionária, que alega que o problema está na liberação do meio ambiente. Mentira! A agroindústria tenta superar os efeitos da crise na Europa e Estados Unidos; o desempenho da indústria em geral de SC ficou abaixo do esperado; os novos investimentos se resumem ao compromisso da BMW, enquanto o nosso turismo, mesmo com as potencialidades singulares do Estado, continua capenga por falta de infraestrutura e de organicidade. O governo pratica o turismo de favores: dinheiro para fazer eventos particulares que enchem os bolsos de muita gente.
Sinceramente, 2012 foi pobre para a economia catarinense. A Fiesc melhorou o seu desempenho, trabalhando com dados estatístico e sabe dos reveses que SC sofreu.
AcontecendoAqui – Qual a importância da propaganda nas estratégias mercadológicas de sua empresa?
Laudelino José Sardá – Muito importante. A organização que quer sobreviver e crescer no mercado precisa, sobretudo, diagnosticar, trabalhar a informação e o conhecimento e substancializar seus produtos, de forma a torná-los ótimos e com preços competitivos. A propaganda é a base essencial desse processo. A propaganda começa com as estratégias de marketing capazes de redirecionar a empresa e melhorar seus produtos. A agência que não souber assumir todos esses desafios não saberá produzir uma boa propaganda.
AcontecendoAqui –Quais mudanças o senhor gostaria de ver realizadas em 2013 nos cenários internacional, nacional e estadual?
Laudelino José Sardá – No cenário internacional gostaria de ver a economia européia ressuscitada, (re) fortalecida, sem efeitos colaterais ao modelo de desenvolvimento social. Quem sabe as lições de China e de alguns países europeus decorrentes do bloco socialista possam resultar na compreensão melhor do complexo silogismo do modelo de crescimento mundial: é preciso desacelerar e taxar os investimentos financeiros e valorizar os investimentos sociais; que as empresas passem a dispor de melhores lucros nos investimentos sociais. No campo nacional, que o combate à corrupção alcance, no ano 13, os melhores e os mais alvissareiros resultados, e que a presidente Dilma Rousseff encontre energia para ajudar o Brasil a se contrapor à frase histórica de De Gaulle, de que este país não é sério.
No campo estadual, que a classe política se una em defesa de um estado modelo de desenvolvimento. Para isso, os partidos, principalmente o PMDB e o PSD, precisam se despir do corporativismo e de estratégias eleitoreiras. Vamos torcer para que o governo do estado reduza em 85% os cargos comissionados, acabe com as 38 secretarias regionais e concentre investimentos na infraestrutura do desenvolvimento social e econômico. Vamos apostar para que essa nova leva de prefeitos mude o conceito de governança pública.
Laudelino José Sardá é jornalista, professor e Diretor de Comunicação e Marketing

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