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Especial com jornalistas que trabalham em Propaganda: Amanda Busato, Assessora de Comunicação da D/Araújo
19 de Julho de 2013

Especial com jornalistas que trabalham em Propaganda: Amanda Busato, Assessora de Comunicação da D/Araújo

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amanda_aaDando sequência à série de entrevistas com jornalistas que trabalham em agências de propaganda e fornecedores do setor em Santa Catarina, confira hoje a rotina de Amanda Busato, Assessora de Comunicação da D/Araújo:
 

AcontecendoAqui – Apesar de pertencerem à mesma área de conhecimento, o Jornalismo e a Publicidade e Propaganda são muito diferentes. Você estudou jornalismo e hoje trabalha numa agência de publicidade. Na sua opinião, como é possível trabalhar na agência, sendo que a demanda nela exigida é diferente da sua formação?

Amanda Busato – Na D/Araújo há um Núcleo de Produção de Conteúdo que tem status de diretoria, como em nenhuma outra agência em Florianópolis. Aqui, não nos vemos como jornalistas ou publicitários e sim como comunicadores. A agência oferece uma opção integrada, vantajosa para quem consegue compilar habilidades distintas para comunicar com eficiência diferentes mensagens aos públicos de uma organização. Somos uma equipe de oito pessoas, com formações diferentes (jornalismo, RP, publicidade e social media)  que se complementam. A diretora do núcleo, inclusive, é uma profissional de mais de 20 anos de mercado, com formação em jornalismo, mas vivência em todas as áreas da comunicação. Na D/Araújo, essa discussão é assunto encerrado.

 

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AAqui – De que forma você se preparou para exercer a sua atual função? Foi necessário realizar algum curso, ou as lições surgem com a rotina de trabalho?

A.B. – Trabalho com comunicação empresarial há 10 anos. Trabalhei em instituições públicas e em empresas privadas – pequenas e multinacionais – e também em agências de assessorias de imprensa. Quando entrei para o núcleo de Produção de Conteúdo da D/Araújo já havia passado por uma faculdade de Comunicação Social, pelo curso de Jornalismo da UFSC e por um MBA em Comunicação Empresarial.

 

AAqui – Você atua hoje numa agência de propaganda por opção ou as oportunidades do mercado para o jornalismo são poucas no Estado? Tem alguma relação com salários essa escolha também?

A.B. – No meu caso, trabalhar em uma agência é opção, meu perfil profissional é corporativo. No entanto, concordo que o mercado para jornalistas em redações não é nada fácil aqui ou em qualquer outro lugar do país. Trabalhei um ano em impresso antes de experimentar a comunicação institucional em 2003. Fiz muitos trabalhos como freelancer em jornalismo. É bastante natural para mim assumir outros papéis em processos de comunicação.

 

AAqui – Qual é a rotina e quais as funções de um jornalista numa agência de propaganda?

A.B. – Algumas agências contratam jornalistas como redatores publicitários, outras apenas como assessores de imprensa para divulgar as novidades do negócio ou intermediar suas relações com a imprensa especializada. Na D/Araújo é diferente: aqui os jornalistas são assessores de comunicação, mas também redatores de publicações customizadas, social mídias, editores, ghost writers e, especialmente, estrategistas em construção de imagem.

 

AAqui – Com quais departamentos você mais interage no dia-a-dia?

A.B. – Tudo depende do job. Trabalhamos de forma integrada: podemos apurar informações com o Atendimento, alinhar o conteúdo aos planos de Mídia online, nos reunir com a Criação para brifar uma diagramação, planejar um press kit com a Produção ou pensar em estratégias btl com a Promo.

 

AAqui – Existe conflito com as assessorias de imprensa dos clientes da agência?

A.B. – Não. Detemos algumas contas de assessoria de imprensa de clientes da casa, como é o caso da gigante têxtil Döhler S/A. Não interferimos no trabalho das assessorias de nossos clientes, apenas trabalhamos em conjunto em ocasiões de divulgação da assinatura do contrato com a agência ou de novas campanhas, por exemplo.

 

AAqui – Você tem contato também com os clientes?  Quais são as maiores demandas deles?

A.B. – Sim, nosso contato é direto com o cliente na maioria dos casos. Tenho percebido uma busca constante por ações que ultrapassem os limites da assessoria de imprensa ou publicidade. O cliente busca criar ou reafirmar sua marca no mercado e quer ouvir soluções para demandas de comunicação que atinjam todos os seus stakeholders, do entorno ao consumidor final, passando por colaboradores e acionistas.

 

AAqui – E para o futuro, você carrega a pretensão de seguir na publicidade, ou retornar para o jornalismo?

A.B. – Não pretendo trabalhar em redação, prefiro mesmo o backstage.  

 

 

Confira também a entrevista de Bruna Nicolao, assessora de imprensa da Exit Comunicação Estratégica:  aqui.

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