Criado pela Coca-Cola em colaboração com WPP Open X, Majority, Prettybird, UTA e CMC Forecast, “Westside’s Finest” (“O melhor do Westside”), na tradução literal traz um curta-metragem com seis minutos de duração.
Com direção de Kenya Barris, criador de “Black-ish”, mostra cenas que vão desde 1975 a 2025. “As cenas específicas do período mostram o portfólio de refrigerantes da Coca-Cola, incluindo produtos descontinuados (RIP Tab)”, explica o Marketing Dive.
“Há uma razão para não haver uma história consolidada de marketing de portfólio”, explicou Omid Farhang, CEO e fundador da agência Majority, segundo informações da publicação. “Especialmente com uma empresa como a Coca-Cola, que abriga tantas marcas icônicas, onde cada produto não é apenas uma marca: cada produto tem sua própria estratégia de marca e seu próprio significado cultural.”
História contada em ação de Coca-Cola começa nos anos 70
Na ação tudo começa com a história de Charles (Omari Hardwick de “Power”) e sua esposa, que garantem um imóvel de um yuppie (Nelson Franklin de “Black-ish”). Lá, eles “vendem refrigerante para adolescentes que estão discutindo sobre talões de cheque e se os computadores vão ou não assumir o controle; Charles acha que eles ficarão bem. Mas logo o anúncio de “Hilltop” dá lugar ao hip-hop dos anos 80, o yuppie tem um telefone de tijolo e uma New Coke e Charles é acompanhado por sua filha Erykah atrás do balcão; a mãe faleceu”, explicou o Marketing Dive.
“Todos os anos, entramos nisso com uma ideia baseada nas necessidades e desejos do negócio sobre o que queremos impulsionar com o programa, mas realmente aprecio a flexibilidade e a liberdade que nosso CMO e outros nos deram para fazer o que é divertido”, comentou Alex Ames, diretor criativo sênior da Coca-Cola.
Farhang comentou que a ação da Coca-Cola tem uma “história muito ambiciosa sobre a passagem do tempo”. Ele ainda continuou dizendo que “é um nível de ambição que muito poucas marcas no mundo poderiam assumir, mas, no fim das contas, uma história que a Coca-Cola e somente a Coca-Cola poderia contar”.
A campanha foi exibida em diversos cortes na TV linear, plataformas de streaming e mídia digital. As ativações acontecerão até o final de fevereiro.
“Francamente, não lançamos muitos filmes de 6 minutos como empresa”, disse Ames. “Embora isso esteja disponível na mídia paga agora, estamos trabalhando em outras maneiras potenciais de que essa coisa possa sair assim que virmos a recepção dela.”
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