Segundo o último levantamento da Newzoo, hoje o mercado global de vídeo games movimenta US$ 175,8 bilhões e a expectativa é que movimente mais de USD 200 bilhões em 2024. Dados que mostram um vasto mercado a ser explorado pelas marcas para se conectarem com suas audiências, o que não pode ser feito de qualquer forma.
De olho nessa realidade, foi criado o projeto “Desce pro Play” – primeiro programa de capacitação em estratégia e criatividade para aterrizar os negócios no mundo dos games, que foi desenvolvido em parceria pela consultoria de inovação 16 01 e pela agência especialista em business to gamer (B2G) DRUID.
Ao vislumbrar que o mercado ainda está carente de conhecimento sobre como entrar nesse jogo para ganhar, ao mesmo tempo em que a pandemia acelerou a presença dos games na vida cotidiana de mais de três quartos da população brasileira, as duas empresas uniram suas expertises em um programa que gira em torno de três pilares principais que convergem em um caminho para as marcas.
O primeiro deles é o conhecimento em games em si para que os participantes entendam e conheçam sua complexidade e riqueza de oportunidades para inspirar seus desenvolvimentos futuros. O segundo é o match disso com o negócio de cada um para traduzir suas necessidades em oportunidades reais. E, por fim, o terceiro é a inovação e a aplicação do que há de mais efetivo, atual e impactante em termos de metodologias e ferramentas para criar e prototipar soluções aplicadas ao mundo dos jogos eletrônicos de maneira alinhada à estratégia empresarial.
De acordo com o especialista em inovação, eles enxergaram no “Desce pro Play” uma maneira de dividir a experiência da DRUID – que já desenvolveu ações como o conceito estratégico #IssoMudaOGame, que guia todas as iniciativas do Itaú no universo gamer, e o projeto de patrocínio de Buscofem do VALORANT Champions Tour Game Changers, que nasceu com o intuito de fomentar a participação das mulheres no cenário dos esportes eletrônicos – de uma forma estruturada na mentalidade de inovação que prevê aprendizado, experimentação e colaboração para traduzir o potencial genérico em prática aplicável para as companhias em estratégia. “Assim como nos jogos, é preciso passar por todas as fases do programa para zerar a missão e sair da capacitação com a mente aguçada para se destacar dentre os principais players da indústria nacional. Toda marca deveria ter uma estratégia em games, é lá que os jovens estão”, diz Leonardo Brazão, co-fundador da 1601.
A expectativa do novo negócio é iniciar em 2022 e finalizar com cerca de 20 rodadas aplicadas, principalmente para indústrias que ainda não se apresentaram diretamente para games ou que não tem uma estratégia forte ou completa para isso.