Depois de um longo trabalho de branding, em parceria com a Led Project Consultoria de Marca, de São Paulo, finalmente chegou o dia: o Sistema Cecred agora é Sistema Ailos. Mais do que uma alteração de nome, essa mudança impactou todas as 13 cooperativas, que agora possuem a identidade visual alinhada ao Sistema.
A campanha de comunicação, criada pela Seven, começou em maio e foi dividida em três partes. As duas primeiras etapas prepararam a mudança e a informaram aos colaboradores, cooperados e à opinião pública em geral. A etapa seguinte foi posicionar a marca em uma ação institucional que envolveu, além de Ailos, todas as cooperativas do Sistema. Sob o conceito de Fazedores, a campanha mostra que fazer um mundo melhor é possível e que essa busca está na essência de quem coopera. Entre as peças criadas para a campanha, há um documentário média-metragem com 27 minutos de duração, que também foi dividido em 4 episódios.
Para o presidente do Conselho de Administração do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, o documentário mostra que o papel da Cooperativa é contribuir não só com os seus cooperados, mas também com o meio em que eles vivem. “Nós entendemos que pessoas que colocam a mão na massa e realmente transformam as comunidades precisam ser valorizadas. Essas quatro histórias podem servir como impulso para que mais gente entenda que, com a sua contribuição, vamos acelerar o processo de construção de um mundo melhor”, destaca.
Veja o documentário completo aqui.
As histórias
Foram 8 diárias e mais de 30 pessoas envolvidas por trás das câmeras. As histórias foram gravadas em Blumenau e Florianópolis e possuem relatos emocionantes.
O Trapamédicos teve início com apenas duas pessoas, entre elas a idealizadora Adriana Kreibich da Costa, mais conhecida como Dra. Biscoito. Hoje são cerca de 70 voluntários que trocam suas roupas do dia a dia para se transformarem em palhaços. A grande motivação do grupo é transformar o ambiente onde estão crianças e adultos internados nos hospitais de Blumenau. (SC).
Focada no empreendedorismo social e cultural, em 2013 nasceu o The Green Place Park. Jackeline Oliveira realizou o sonho de unir cultura, entretenimento, cidadania e colaboração em um único local. São cerca de 600 voluntários que se dividem para tornar realidade o complexo de ação multicultural com a prática de esportes, atrações musicais, cursos e workshops para a comunidade. O espaço é voltado para todas as idades.
Um acidente paralisou os movimentos de um braço do surfista Fidel Teixeira Lopes, mas não afetou sua vontade de continuar surfando. Ele superou as dificuldades e hoje coordena o Surfe Sem Fronteiras ajudando pessoas com deficiência a surfarem. Por meio do mar, elas têm uma experiência de inclusão e são motivadas para enfrentar os obstáculos da vida.
Luciane Vieira dos Santos Machado viu na música uma ferramenta de transformação. Ela deu início à Associação Novo Alvorecer, onde há 23 anos atende cerca de 60 crianças. E, há sete anos, criou a escola de música O Som da Alvorada. Ali uma orquestra com 20 alunos é comandada pelo Maestro Carlos Alberto Vieira. O trabalho teve início com apenas 5 violinos doados pela cooperativa Credcrea. Hoje a associação conta com 55 violinos, 5 violoncelos e 4 violas. No final do ano, os pequenos músicos fazem uma apresentação, e toda a verba da bilheteria é dividida entre eles para incentivá-los ainda mais.