Publicidade
A nova era da busca: O que BrightonSEO 2025 revelou sobre o futuro do Search
30 de Abril de 2025

A nova era da busca: O que BrightonSEO 2025 revelou sobre o futuro do Search

Do Clique ao Controle: Quem Fica com o Usuário Agora?

Publicidade
Por Guilherme da Luz 30 de Abril de 2025 | Atualizado 30 de Abril de 2025

Publicado originariamente neste portal em 18-04-2025

Publicidade

 

Entre os destaques do BrightonSEO 2025, uma palestra que mexeu com as bases do setor foi a de Joshua Blyskal, AI Search Strategist na Profound, intitulada:
“We analysed 10,000,000 AI search results: here’s what we found.”

Com dados impressionantes e uma análise precisa, Joshua mostrou, com evidências, aquilo que muitos profissionais de SEO já vinham sentindo: o modelo tradicional de busca está dando lugar a algo completamente novo. Pela primeira vez em décadas, o Google perdeu participação de mercado. Enquanto isso, o uso de motores de resposta baseados em IA — como o ChatGPT — cresceu mais de 400%.

Esse foi apenas o ponto de partida de uma discussão que atravessou todo o evento: estamos deixando para trás o modelo baseado em cliques e palavras-chave, e entrando em uma nova era — dominada por mecanismos de resposta como ChatGPT, Perplexity e Copilot.

Do Clique ao Controle: Quem Fica com o Usuário Agora?

Neste novo cenário, o conteúdo ainda importa — mas o relacionamento direto com o usuário já não é garantido. A AI agora faz a entrega final. Ela decide o que mostrar, como mostrar, e se o usuário verá sua marca.

No caso do ChatGPT, por exemplo, o fluxo funciona assim:

1 – O usuário insere uma pergunta longa ou um prompt.
2- O modelo reduz esse prompt a 5 a 7 palavras-chave — você já perde o controle aqui.
3 – A busca é feita via API do Bing, que retorna apenas três coisas: título, URL e trecho.
4 – A decisão final sobre o que entra na resposta não é do GPT-4, nem do Bing — é do WebGPT, um modelo treinado lá em 2021 para escolher os conteúdos mais “úteis”.

Ou seja: você não está otimizando para o Google, nem para o ChatGPT. Você está otimizando para uma camada obscura, treinada em critérios próprios de utilidade, que atua como editor-chefe da informação.

E o Perplexity? Vai Além

Se o ChatGPT ainda depende da estrutura de buscas tradicionais, o Perplexity rompe com tudo. Ele não usa mecanismos de busca como base. Ele indexa a web do seu próprio jeito e opera com buscas vetoriais — ou seja, por similaridade semântica. Seu conteúdo precisa ser semanticamente relevante, não apenas recheado de palavras-chave.

O Dado Que Assusta: Só 12% de Overlap com o Google

Em testes com queries reais, usando a integração do ChatGPT com o Bing, descobriu-se que apenas 12% dos resultados exibidos pelo ChatGPT coincidem com os resultados do Google. Ou seja: 88% da sua autoridade tradicional em SEO está sendo ignorada.

Essa métrica muda tudo. Se você ainda baseia sua estratégia apenas em ranquear no Google, está operando em um modelo em extinção.

 

O Que Fazer Agora?

    • Crie conteúdo com valor real, utilitário, citável.
    • Otimize não só para buscadores, mas para modelos que leem e interpretam conteúdo como humanos.
    • Explore dados estruturados, semântica, e formatos que facilitem a leitura por modelos de linguagem.

Conclusão

BrightonSEO 2025 deixou claro: o futuro da busca não é só técnico, é filosófico. Estamos passando de um modelo de distribuição para um modelo de interpretação. O usuário quer respostas. E as máquinas decidirão, cada vez mais, quem está apto a entregá-las.

Imagens: Guilherme da Luz

Publicidade
WhatsApp
Junte-se a nós no WhatsApp para ficar por dentro das últimas novidades! Entre no grupo

Ao entrar neste grupo do WhatsApp, você concorda com os termos e política de privacidade aplicáveis.

    Newsletter


    Publicidade