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SC recebe projeto de circulação de espetáculos circenses
14 de Fevereiro de 2024

SC recebe projeto de circulação de espetáculos circenses

Palhaço Pacacoenco realiza espetáculos por várias cidades do estado

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É preciso ter um grau de desprendimento e desapego da própria imagem para transcender, ir além e se revelar. Essa revelação é o estopim do palhaço, que o coloca em situações que provocam o riso; e é uma das buscas do artista Charles Augusto com os espetáculos que irá apresentar em diferentes regiões de Santa Catarina, durante os próximos dois meses.

Passando por 7 cidades de Santa Catarina, o Circo chega primeiro a Joaçaba, nos dias 20/2 e 21/2, no colégio Governador Celso Ramos e no Teatro Alfredo Sigwalt. De acordo com Charles, “esse projeto visa democratizar o acesso à arte de qualidade, fala da essência do artista de levar nossa arte onde tiver alguém disposto a apreciá-la e, além disso, está comprometido com as questões ESG, tão urgentes para o planeta”, observa.

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É sobre a essência do artista que a primeira das três apresentações, a “Pacacoenco”, reflete. Dirigida por Márcio Libar – quem escreveu a primeira frase deste texto, em seu livro “A Nobre Arte do Palhaço”. O palhaço, protagonista da peça, desbrava o interior da geografia mundial e do coração humano, na companhia da sua amiga Jaguaruna. As estradas são percorridas a pedaladas, e, na bagagem, o palhaço leva seus truques, sua casa e seu amor. “O palhaço se agarra ao que ele sabe fazer – provocar o riso – na iminência de trazer uma reflexão sobre a vida, nossas escolhas e propósitos”, compartilha Charles.

Na sequência, será apresentada a peça “Palhastê”, dirigida por Rodrigo Robleño. Nela, o Pacacoenco substitui um famoso guru e oferece sua própria visão do autoconhecimento transcendental, a Filosofia “Palhastê”, que já tem 1450 anos – ou segundos – de tradição, com mantras risíveis e momentos de pura palhaçaria.

Já o terceiro espetáculo, “Só Eu e Nós”, dirigido por Luís Carlos Nem, mostra o dia a dia do palhaço fazendo arte na rua, trazendo seu mundo encantado para a rotina cinza das cidades. Um dia este ser solitário encontra um cão abandonado. O que pode acontecer do encontro de um palhaço, um cachorro e uma calça? É preciso assistir à peça para saber!

Arte e sustentabilidade

Proporcionar arte de qualidade e garantir ações de sustentabilidade são ações indispensáveis para a “Turnê Pacacoenco nos lugares onde o povo está – edição 2”. Isso porque, além de realizar três espetáculos gratuitos em sete regiões diferentes de Santa Catarina, o projeto emprega diretamente 90 pessoas e todos os resíduos serão pesados para serem encaminhados a cooperativas.

“Estamos mapeando toda a nossa pegada de carbono, para fazer o plantio de árvores de forma a compensar para o meio ambiente todo o combustível gasto e a impressão de material”, explica Charles. Além disso, de acordo com o artista, durante a circulação serão compartilhadas medidas de conscientização e educação ambiental. De acordo com ele, o projeto sempre está em busca de fornecedores que gerem o mínimo impacto ambiental e máximo impacto social.

Também é importante reforçar que todas as sessões dos espetáculos terão tradução em Libras; sendo que as sessões em Florianópolis e em Itajaí terão audiodescrição.

Após a 1ª cidade, Joaçaba, a trupe passará por Lages, Criciúma, Blumenau, Itajaí, Joinville e Florianópolis. Será na capital catarinense o encerramento da turnê, de 8/3 a 11/3, com direito a convidados, entre eles o “Boi-de-Mamão” do Arreda Boi, a “Gala” dos (A)gentes do riso, a Banda Tarrafa Elétrica, de Itajaí, a contação da história “Um nascimento do boi de mamão”, também de Charles Augusto, e uma partilha festiva para celebrar tantas histórias contadas.

A circulação “Pacacoenco nos lugares onde o povo está – edição 2” é um projeto cultural realizado por “Charles Augusto”, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura. Conta com o apoio de “UFSC/SECARTE e Reciclica” e o incentivo da “CELESC e do Brasil Atacadista”.

Só Eu e Nós (Crédito: Júlia Perosa)

Locais e datas de cada apresentação: 

Joaçaba 

Dia 20/2

10h – Pacacoenco, no Colégio Governador Celso Ramos

Dia 21/2

10h – Palhastê, no Teatro Alfredo Sigwalt

20h – Só Eu e Nós, no Teatro Alfredo Sigwalt

 

Lages

Dia 23/2

10h – Palhastê, no Centro Educacional Vidal Ramos Junior

14h – Pacacoenco, no Centro Educacional Vidal Ramos Junior

Dia 24/2

20h – Só Eu e Nós, no Teatro do SESC

 

Criciúma

Dia 25/2

16h – Só Eu e Nós, no Clube União Operaria

26/2

10h – Pacacoenco, no Bairro da Juventude

14h – Palhastê, no Bairro da Juventude

 

Blumenau

Dia 28/2

10h  – Pacacoenco, na Escola Básica Municipal Visconde de Taunay

14h  Só Eu e Nós, na Escola Básica Municipal Visconde de Taunay

Itajaí

29/2

14h – Pacacoenco, no  CEU das artes

1/3

10h – Palhastê, no Teatro Municipal de Itajaí

20h – Só Eu e Nós, no Teatro Municipal de Itajaí

 

Joinville

Dia 5/3

10h – Pacacoenco, no AMORABI

Dia 6/3

14h – Palhastê, no Galpão da AJOTE

20h Só Eu e Nós, no Galpão da AJOTE

 

Blumenau

Dia 7/3

20h – Palhastê, na Praça dos Músicos

 

Florianópolis

08/3

09h30 – Um nascimento do Boi de Mamão, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

10h – Pacacoenco, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

14h – Só Eu e Nós, Centro de Cultura e Eventos da UFSC

20h 30 – Encerramento com a banda Tarrafa Elétrica, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

21h30 – Partilha Festiva, no Bugio Trindade

09/3

19h – Palhastê, na  Praça Santos Dumont

11/03

09h30 – Gala dos (A)gentes do riso, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

12h30 – Boi de Mamão  Arreda Boi, na Praça da Cidadania da UFSC

14h – Gala dos (A)gentes do riso, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

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