Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), realizado a pedido do Instituto Brasileiro de Certificação e Monitoramento (Ibracem), revela que quase 90% das empresas brasileiras têm algum problema fiscal. Além disso, mostra ainda que boa parte desses problemas pode ser justificado pela falta de eficácia das companhias no processo de conciliação contábil.
Juros altos (44%), excesso de burocracia para abrir/manter/fechar empresas, contratação e dispensa de funcionários (34%), alta carga tributária sobre fabricação e venda de produtos/serviços (32%) e alto custo para empregar/tributação elevada da folha de pagamento (32%), são os maiores problemas relatados pelos empresários entrevistados.
Segundo Fernando Cavalcanti, economista e sócio do NWGroup, para não esbarrar em problemas fiscais e saber lidar com a burocracia – em alguns segmentos – as empresas precisam ter acesso às soluções robustas e metodologias consistentes que possam auxiliá-las em toda a jornada da gestão empresarial e financeira e, assim, almejar o crescimento sustentável do negócio. “Em tempos de incertezas financeiras, a perpetuidade da empresa só é possível por meio de muito planejamento fiscal e adoção de soluções inovadoras que possam estruturar o negócio”, destaca o executivo.
Conheça abaixo as principais recomendações apontadas pelos especialistas do NWGroup para evitar erros fiscais em 2023 e não correr o risco de ser detectado pelas Receitas Federal, Estaduais e Municipais, o que pode resultar em diversos questionamentos e outros sérios problemas:
1. Possuir um Certificado Digital Válido;
2. Seguir a Agenda Tributária dos vencimentos dos impostos, disponibilizada pelo fisco;
3. Estar preparado para as fiscalizações, mantendo a contabilidade regular e a entrega das declarações acessórias dentro do prazo;
4. Não cometer erros na emissão da NFS-e;
5. Estar atualizado na Legislação Tributária Vigente;
6. Evitar erros na apuração dos tributos, mantendo um compliance efetivo;
7. Evitar atraso no pagamento de impostos para não correr riscos com bloqueio de certidões e possíveis execuções fiscais;
8. Ter planejamento jurídico e empresarial estratégico, fazendo uma análise das projeções da empresa, pelo menos a cada trimestre;
9. Priorizar mão de obra qualificada;
10. Estabelecer uma cultura organizacional.