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Revista Francisca dá as boas-vindas aos novos migrantes
30 de Agosto de 2023

Revista Francisca dá as boas-vindas aos novos migrantes

Joinville acolhe migrantes e imigrantes de várias regiões

A Revista Francisca, voltada ao jornalismo local de qualidade, com circulação em Joinville e municípios vizinhos destaca, na capa da edição 41, reportagem que se propõe a examinar como a maior cidade catarinense recebe as novas ondas de migrantes, vindos especialmente de países latino-americanos e africanos.

O conteúdo é aberto com o perfil de uma família venezuelana, assinado pelo estudante de Jornalismo Luiz Gustavo dos Anjos, abordando as dificuldades de adaptação ao país.

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Na sequência, dois artigos, do historiador Dilney Cunha e do psicólogo angolano Orlando Gunlanda. Em seu texto, Gunlanda lembra: “Todos somos migrantes, em alguma medida. E não acolher o outro é uma forma de nos matarmos, enquanto humanidade”.

A vinda de novos migrantes, segundo a reportagem, enriquece a rica diversidade étnico-cultural de Joinville. Uma diversidade que, na visão de Dilney Cunha, sempre esteve dissociada da narrativa embutida na característica que ele chama de “fundante” do município – a de cidade de tez europeia.

Multiplicidade étnica
Joinville acolhe migrantes e imigrantes de várias regiões. A multiplicidade étnica, aliás, foi uma marca do processo colonizador. À população luso-brasileira e negra somaram-se, principalmente, os germânicos (alemães e suíços, que eram maioria no início, noruegueses, austríacos, suecos, dinamarqueses, belgas e holandeses), franceses e italianos.

Apesar dessa forte presença de “estrangeiros” e do amplo mosaico cultural que representa, o registro de uma cidade que nasceu europeia sustenta, aqui e ali, discursos de intolerância, racismo e xenofobia, como explica Dilney: ainda hoje se desqualificam os “de fora”, ou que não têm a mesma “origem” dos “nativos”, descendentes dos fundadores.

Joinville tem algo em torno de um terço da população formada por cidadãos de outros estados brasileiros e de uma expressiva lista de nacionalidades mundo afora. Dados da Secretaria de Educação apontam mais de 4 mil alunos “estrangeiros”, na rede municipal de ensino – entre eles, pelo menos 700 crianças venezuelanas e 169 haitianas. Há filhos de imigrantes de vários lugares, até de regiões mais remotas, geográfica, étnica e culturalmente, como Bósnia e Herzegovina, Letônia e Botswana, por exemplo.

Também nesta edição da Revista Francisca, uma entrevista com o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Filipe Melo e Faro Ramos, que esteve recentemente na Feira do Livro de Joinville, entre outras pautas.

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