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Projeto que grava radionovelas para deficientes visuais recebe Prêmio IGK
23 de Agosto de 2018

Projeto que grava radionovelas para deficientes visuais recebe Prêmio IGK

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O ‘Projeto Releituras‘, com objetivo de promover a inclusão social, grava audiolivros de literatura brasileira e catarinense em formato de radionovelas. A iniciativa, que é inédita e executada por voluntários, recebeu na última terça-feira (21) o Prêmio IGK (Instituto Guga Kuerten) como melhor projeto de inclusão social.

A iniciativa ocorre desde outubro de 2017. A autora é Maria de Fátima Medeiros e Silva, graduanda do curso de letras português na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Diagnosticada com “degeneração de córnea” Fátima buscou na iniciativa a solução para ajudar pessoas que, como ela, precisam de uma atenção melhor. “Ao tentar escutar um audiolivro achei enfadonho, foi aí que lembrei das antigas radionovelas e a emoção que passavam”, afirmou.

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Atualmente 158 voluntários se mobilizam para as produções. Em agosto o projeto entrou na fase de gravação dos primeiros textos. Nesta etapa, o trabalho necessita de uma estrutura com salas e equipamentos de gravação e edição que permitam finalizar os audiolivros.

Como os participantes não são profissionais algumas oficinas preparam as vozes. Os encontros ocorrem aos sábados no Auditório da Biblioteca Universitária (UFSC) em dois horários, às 9h e às 14h. Os novos voluntários, sejam da área de comunicação ou não, podem se cadastrar a qualquer momento no facebook.com/projetoreleiturasaudiolivro. A necessidade maior é de vozes masculinas.

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