Por enquanto a medida está decretada apenas nos Estados Unidos, mas tudo indica que seja implementada de modo global brevemente. Após acordo assinado com Washington para revisar suas diretrizes de propaganda, o Facebook desativou que páginas possam impulsionar seu conteúdo com a opção de segmentar suas propagandas baseadas em religião, orientação sexual ou etnia.
O acordo foi determinado depois de uma investigação de dois anos desenvolvida pela procuradoria geral, que teve investigadores disfarçados criando propagandas falsas que excluíam minorias para que estas não vissem esses anúncios, que incluíam restaurantes, serviços de seguro e até oportunidades de trabalho.
Segundo o procurador geral, Bob Ferguson – “o sistema de segmentação de propagandas do Facebook permitia discriminação ilegal baseada em raça, orientação sexual, incapacidade e religião (…) Isso é errado, ilegal e injusto”.
Em novembro de 2017, a plataforma já temporariamente suspendeu exclusões de segmentação baseadas em etnia. O acordo atual requer que a medida seja implementada de modo permanente, além também da remoção de ferramentas que possam ser utilizadas para discriminar pessoas baseadas em raça, cor, crença, origem,incapacidade, orientação sexual ou status militar.
A rede social deverá pagar 90 mil dólares de taxas para a Procuradoria Geral e o acordo deve ser honrado dentro do prazo máximo de 90 dias.