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ESTREIA: Novo colunista, Luís Augusto Zillmer Cardoso: “De pé ou deitado com o rádio ligado.”
08 de Outubro de 2013

ESTREIA: Novo colunista, Luís Augusto Zillmer Cardoso: “De pé ou deitado com o rádio ligado.”

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Com grande satisfação apresentamos a você, leitor, o nosso mais novo colaborador, Luís Augusto Zillmer Cardoso, que já trabalhou no Jornal de Santa Catarina (RBS Jornal, foi assessor de comunicação de diversas empresas e  e publicou seus artigos no Portal AcontecendoAqui Vale nos últimos 10 meses.  Graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda (FURB), com curso de extensão em Administração Pública (EGOVI), pós-graduado em Gestão Estratégica de Marketing (ICPG) e mestrado em Desenvolvimento Regional (FURB). Zillmer Já foi repórter e editor do Jornal de Santa Catarina em Blumenau,  assessor de comunicação de diversas empresas e por 10 anos atuou como assessor de comunicação da Câmara dos Deputados. Também é professor universitário no grupo Uniasselvi, coordenador no Grupo IADE e consultor independente, além de autor de palestras e treinamentos nas áreas de marketing e comunicação. Bem Vindo Professor!

 

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Jailson de Sá
Editor

 

De pé ou deitado com o rádio ligado

Santa Catarina voltou a viver, há duas semanas, o drama das cheias no Vale do Itajaí. São pequenas as diferenças de mais esta enchente para as tantas outras já presenciadas pelos moradores daqui que, apesar de ser um fenômeno natural e sem solução definitiva, ainda esperam pelos investimentos em ações preventivas há mais de 30 anos. Uma das semelhanças, entretanto, de mais essa tragédia com as demais, está na manutenção do rádio como veículo de informação e de prestação de serviço. Apesar de todos os avanços tecnológicos, o rádio mostrou mais uma vez a sua força.

 

São vários os exemplos desse trabalho comunitário realizado pelas emissoras locais em todos os municípios atingidos pelas águas, o que garante ao rádio sua sobrevivência como mídia e agrega valor como diferencial competitivo em relação às demais mídias tradicionais e às novas mídias. Isso confere ao rádio um alto valor comunitário que, apesar de a Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (PNAD/IBGE) mostrar uma queda de 83,4% para 80,9% no número de famílias que possuem rádio, essa é uma mídia que continua como forte prestadora de serviço à comunidade, principalmente em momentos críticos para a sociedade.

 

A proximidade com o público, aliada à rapidez das informações e o fácil acesso, fazem com que rádio se torne o fiel companheiro das pessoas nessas situações – o rádio permanece ativo mesmo em locais sem energia ou acesso à internet com um único jogo de pilhas que pode durar muitas horas ou dias. No Japão, durante o tsunami de 2011, as grandes empresas se mobilizaram para desenvolver um equipamento de sobrevivência e informação e concentraram seus esforços no rádio. O terremoto vivido pelo Chile em 2010 mostrou que essa foi a mídia mais acompanhada e com maior credibilidade no período.

 

É por isso que, particularmente, não acredito no fim desse meio que completou 90 anos de Brasil no dia 26 de setembro – Roquete Pinto fundou a primeira emissora brasileira no país com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Apesar de ter sido condenado à extinção com a chegada da televisão e depois com o surgimento da internet, o rádio se mostra ainda vigoroso e capaz de se adaptar à evolução das mídias e das tecnologias – muitas rádios se tornaram aplicativos para tablets ou smartphones. Com o perdão pelo trocadilho, mas as enchentes comprovam que é nas ondas do rádio que a sociedade se mantém informada.

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