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Os ensinamentos do futebol e das SAFS para os negócios
08 de Março de 2022

Os ensinamentos do futebol e das SAFS para os negócios

Antes da criação das SAFS já existia no Brasil mais de 100 Clubes-Empresa

Por Coluna Economia 08 de Março de 2022 | Atualizado 04 de Abril de 2022

Todos sabem que o Futebol é um negócio milionário, além de mexer com a emoção dos torcedores de tantos times e clubes pelo país e pelo mundo.

No entanto, assim como a lentidão em alterar as regras do jogo, controladas com mão de ferro pela International Board, fundada em 1883, a gestão dos clubes sempre foi amadora, com diretores amadores e gestões amadoras.

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por Hermes Ghidini*

O Brasil, na sua história do futebol, conseguiu grandes feitos no passado, graças aos talentos naturais de seus jogadores nascidos nas peladas de ruas e bairros. E nos tornamos grandes produtores de jogadores, para serem negociados com o exterior, ainda muito jovens.

Nunca tivemos gestão séria no futebol e a CBF é um exemplo disso, com políticos e apadrinhamentos suspeitos em toda a sua história. Vide os Havelanges, Ricardos Teixeiras, Marins que perpetuaram seus mandatos sempre em benefício próprio.

As mudanças começaram na Europa no início desse século e PSG, Liverpool, Manchester United deram partida a essa nova era para o futebol, transformando-se em Clube-Empresa. Hoje inúmeros clubes da Europa já passaram e estão passando para esse modelo.

Agora parece ter chegado a vez do Brasil. No final do ano passado o Congresso aprovou a criação das SAFS – Sociedades Anônimas de Futebol, com algumas regras de participação de Investidores.

Mesmo antes dessa aprovação, pasmem, já existia no Brasil mais de 100 Clubes-Empresa, todos pequenos e sem grife, a grande maioria focada no desenvolvimento de jovens jogadores para venda ao exterior.

Agora, os grandes clubes parecem ter despertado para a novidade e Cruzeiro, Botafogo e agora o Vasco já abraçaram o novo modelo, além de anteriormente clubes menores como o Bragantino e Cuiabá.

O que se espera de um Clube-Empresa? No mínimo, que ele seja adquirido e administrado por gente competente e que sua gestão seja parecida com a maioria das grandes empresas privadas no Brasil.

Assim, vamos esperar que acabem os modelos ultrapassados de tratar esse produto Futebol e passemos a ter Empresas de Futebol com Governança, Transparência e Profissionalismo. Nada de caixa 2, nada de apadrinhamentos e contratações suspeitas, na de intermediações fraudulentas.

Pode ser um sonho, mas talvez assim possamos voltar a brilhar no cenário mundial, tratando o Futebol como o grande negócio que ele representa.

 

*Hermes Ghidini – Consultor de Empresas

HL Ghidini Consultoria e Conselho de Gestão
E-mail : [email protected]
Cel : 51-98424-9709
Site : http://www.hlghidini.com.br

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