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Coluna Ana Lavratti: No jogo da vida, cada figura tem posição definida
05 de Julho de 2018

Coluna Ana Lavratti: No jogo da vida, cada figura tem posição definida

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Por Ana Lavratti 05 de Julho de 2018 | Atualizado 05 de Julho de 2018

 

Já pensaram como a família é como time de futebol?

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Cada jogador tem posição definida…

as atribuições assumidas, as façanhas presumidas…

E se de repente o Neymar for pra defesa?

O capitão Thiago Silva pra dentro da trave?

E o goleiro Allison tiver que correr e driblar, responsável pelo ataque?

Mudaria apenas um lance? Ou sistematicamente toda a seleção?

 

Neste fim de semana, a convite do Instituto Ipê Roxo, provei na prática esta experiência.

O quanto cada papel no jogo da vida contém um “passe” previsto.

E em cada membro, em uma família, incide um exato serviço.

Mesclando com maestria a contação das fábulas do livro “Mulheres que correm com os lobos” – masterpiece da psicanalista Clarissa Estés Pinkolas -, com a criação de campos de constelação familiar envolvendo as mulheres participantes, a psicóloga Sonia Farias assegurou grandes e impactantes revelações às “Lobas” que, corajosamente, percorreram entre o sábado e o domingo 16 horas de Contoterapia.

 

Reconhecendo escolhas antepassadas que eu nem julgava existir,

em reverência às raízes mais profundas, mesmo as que insistem em se omitir,

respeitando as decisões tomadas, incluindo as que suponho erradas,

que não poderiam ser mais acertadas – porque uniram meus avós,

aproximaram os meus pais, ladrilharam minha estrada -,

aprendi o quanto é preciso honrar quem me precedeu,

o quanto cada membro, em uma família, tem um lugar só seu.

 

A mãe é a mãe dos seus filhos.

O pai é o pai dos seus filhos.

O filho mais velho é o filho mais velho,

como o caçula deve ser o caçula.

E se por ventura…

eu me tornar a mãe da minha mãe,

ou o patriarca, mesmo sendo a mulher,

se virar primogênita tendo nascido depois,

ou tentar ser mais moça do que a minha própria filha,

que armadilha!

 

Cada personagem no jogo da vida tem um papel predestinado,

um compromisso com seu passado,

um universo de aprendizado

incrustado…

muito além da mente, da seiva ou da semente…

no fundo da alma que só se acalma

quando eu estou no meu lugar.

 

Por mais que pareça lugar-comum,

muita peça anda ao próprio gosto, no sentido oposto,

amputando o que teria à mão: a saúde, o sucesso e a inclusão,

sem supor o risco que corre, de ficar à deriva,

quando inverte, inocente, a ordem natural da vida.

 

 

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