Na economia contemporânea grandes desafios se apresentam no sentido de promover uma qualidade de vida melhor para as pessoas. Nesse panorama, a geração de empregos é um dos principais indicativos a serem analisados, já que leva em consideração as vagas abertas de maneira formal e, também, a criação de novos negócios através de iniciativas empreendedoras.
Superando de forma cada vez mais significativa a fase de estagnação promovida pela pandemia, a economia brasileira vem demonstrando um crescimento positivo no que tange ao surgimento de novas oportunidades de trabalho.
Conforme dados publicados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 com um saldo positivo de 1.023.540 de empregos formais criados, com números expressivos em 25 dos 27 estados.
E dentro desse cenário, o setor de eventos de cultura e entretenimento foi um dos maiores geradores de empregos conforme dados consolidados pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos. No saldo acumulado do primeiro semestre, o segmento cresceu um total de 42,3%, muito acima de setores tradicionais como a construção civil, que inclusive apresentou decréscimo. Além da geração de empregos, outros aspectos reforçam a excelente fase do mercado de eventos no país. Confira os detalhes nessa coluna. Boa leitura.
Bons resultados se consolidam em todo o core business do setor
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A edição do ano passado do Rock In Rio, proporcionou para a cidade do Rio de Janeiro uma movimentação financeira na ordem de 1,7 bilhão de reais de acordo com os organizadores. Os 300 shows apresentados durante o mês de setembro atraíram mais de 360 mil turistas de fora do estado carioca e possibilitaram a criação de mais de 28 mil postos de trabalho direto para atender as diversas atividades do evento.
O sucesso deste que é considerado uma das principais atrações relacionadas ao rock em todo o mundo contribui para a confirmação do bom momento do setor de eventos no país. Nos mais diversos estados brasileiros, festas, seminários, shows, e toda uma gama diferenciada de iniciativas vem atraindo o público e proporcionando bons resultados.
Um dos aspectos mais importantes é que é os bons números dizem respeito a todo o core business do setor, ou seja, às atividades diretamente ligadas à organização de eventos e, também, às atividades artísticas, criativas, de recreação e lazer, ligadas ao segmento esportivo e, também, relacionadas ao patrimônio cultural e ambiental.
Os dados registrados apontam a geração de 12.348 vagas de empregos, representando um crescimento de 42% sobre mesmo período do ano passado. Conforme ressaltou Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape. “todos estes segmentos que fazem parte do core business estão com nível superior médio de 10,9% ao registrado em 2019, portanto em um cenário pré-pandemia. Estes resultados refletem a importância do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que permitiu uma rápida retomada do setor após o longo período de paralisação provocado pela pandemia”.
A inclusão social como ferramenta estratégica para agregar valor ao setor
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A inclusão social se consolidou como uma temática cada vez mais presente nos debates sociais. Muito mais do que um diferencial competitivo, as ações nessa área se tornaram uma importante estratégia para ampliar o alcance das iniciativas e os resultados dos projetos. No setor público, na iniciativa privada e na sociedade como um todo, as políticas de inclusão social se tornaram importantes formas de agregar valor às realizações.
Não é para menos. De acordo com dados do IBGE mais de 50% da população do país é composta por mulheres, cerca e 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência e 10% das pessoas se identificam nos grupos LGBTQIAPN+. Ou seja, se tornou urgente também para o mercado de eventos encontrar formas de privilegiar todos os públicos.
E a boa notícia é que isso vem acontecendo de forma efetiva. Diversas ações que garantem a acessibilidade para pessoas com deficiência como plano de rotas e plataformas interativas são cada vez mais comuns nos eventos. Outras facilidades nesse sentido, como o empréstimo de cadeira de rodas manuais ou motorizadas, também vêm proporcionando um acesso adequado à diferentes públicos.
Para possibilitar vivências de valor também do ponto de vista sensorial, inovações como o serviço destinado a deficiente auditivos que permite sentir a vibração das ondas sonoras com o auxílio de intérpretes de libras faz com que as experiências dos participantes assumam uma nova dimensão de conectividade com o público.
O caminho a ser percorrido em busca da democratização das experiências e do oferecimento de oportunidades iguais é longo. Mas, grande parte dos realizadores já está engajada nessa batalha, contribuindo para o desenvolvimento de eventos ainda mais significativo para todos os públicos.
Diversidade e heterogeneidade marcam o momento do mercado de eventos no país
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Enquanto as políticas e ações de inclusão social visam democratizar o acesso dos participantes independentemente de qualquer condição especial, os organizadores vêm se empenhando em realizar e promover eventos diversificados e heterogêneos que buscam atender as demandas dos mais diversos públicos.
Se você está com vontade de viver uma noite aterrorizante, já existe data e endereço para isso: entre os dias 26 de agosto e 30 de setembro o parque Wet’n Wild, localizado em São Paulo celebra seus 25 anos com a 7ª edição das Noites Macabras. A proposta é imersiva e toda realizada em uma floresta. Escuridão, labirinto e iluminação cênica envolvem um ambiente assustador e repleto de atrações temáticas. Informações sobre os ingressos estão disponíveis nas redes socias do parque.
Para quem tem uma vibe mais alegre e colorida, nos dias 12, 13 e 14 de outubro, no Parque Maeda, em Itu, no interior de São Paulo, acontece a edição 2023 do Tomorrowland, um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo que retorna ao Brasil após sete anos.
Nas edições que aconteceram nos anos de 2015 e 2016, um público formado por participantes de 60 nacionalidades diferentes prestigiou o evento icônico no cenário internacional. Para a edição deste ano os ingressos já estão esgotados e a expectativa dos organizadores é receber mais de 180 mil pessoas nos três dias de festa.
No universo corporativo, os eventos também se destacam pela inovação e conexão com as demandas o mercado. É o caso da segunda edição do INCOMUM DAY que acontece no dia 18 de agosto na Arena Opus, na Grande Florianópolis. O evento ocorre como parte das comemorações de 25 anos da INCOMUM VIAGENS e reunirá maiores players do mercado de viagens do Brasil e da América Latina.
O objetivo da iniciativa é conectar os mais de 500 agentes de viagens do mundo inteiro aos melhores fornecedores do mercado. Com mais de 30 expositores de diversas regiões do mundo, o INCOMUM DAY será uma reunião de grandes profissionais afim de gerar networking e experiências incríveis. Além da exposição de destinos e fornecedores, o evento contará com um momento celebrativo aos 25 anos da INCOMUM VIAGENS com show de Cadu Duarte, que participou do programa The Voice Brasil.
Utilizando estratégias inovadoras que ampliam a participação do público, geram empregos e aquecem a economia, o setor de eventos vive um período de grandes resultados. Que o bom momento se mantenha por muito e muito tempo!
