Dando sequência à Série de entrevistas que o AcontecendoAqui realizou com donos de agências de propaganda catarinenses sobre a importância dos prêmios conquistados noFestival de Cannes para quem atua em mercados regionais como o de Santa Catarina, hoje a participação é de Gláucio Chagas Lima, sócio da Fórmula Comunicação. Confira:
Qual o conceito que você tem sobre o Festival de Cannes e sua importância na imagem de uma agência de propaganda?
Gláucio Chagas Lima – Desde o primeiro Leão brasileiro em Cannes, ganho por Washington Oliveto em 1974, o festival tem grande importância para a propaganda brasileira. Estamos entre os países mais premiados junto com o Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha.
Isso eleva nossos criativos e agências ao mais alto patamar de respeito e credibilidade criativa mundial.
Poucas agências catarinenses já concorreram na premiação. Na sua opinião, por que essa pequena participação?
Gláucio Chagas Lima – Acho que dois fatores primordiais. O primeiro é a cultura do mercado, as vezes o dono da agência não acredita que a peça poderá ter boa participação no festival, pois são muitos trabalhos inscritos, só o Brasil o ano passado inscreveu quase 3.500 peças. 35.000 de todo o mundo. A outra razão acredito que seja o alto investimento para participação.
Você já esteve em Cannes acompanhando o Festival?
Gláucio Chagas Lima – Sim. Acompanhei uma vez por conta própria.
Sua agência vai concorrer na premiação de Cannes neste ano?
Gláucio Chagas Lima – Não. A Fórmula é bem reservada com relação à participação em festivais. Admiramos e muito agências criativas, mas acreditamos também que ser criativo é premissa do nosso negócio e não objetivo principal. Focamos em resultados para nossos cliente, baseado em planejamento estratégico de comunicação. Nosso Leão é a satisfação dos nossos clientes.
Sua agência já inscreveu peças no festival? Se sim, em que ano e qual foi a classificação?
Gláucio Chagas Lima – Não
Por que motivo você não inscreve trabalhos em Cannes?
Gláucio Chagas Lima – Não temos um motivo, simplesmente não é nosso foco mercadológico.