O polêmico e provocativo músico Marylin Manson, considerado uma das últimas legendas do rock, participou de um debate no Cannes Lions 2015 sobre a construção de marcas e personas.
Marylin Manson é mais do que um músico. É um mestre na arte do entretenimento. Quando foi perguntado para ele se a sua energia iria derrubar sua música ele respondeu que sua música é mais forte do que a própria energia em si.
Marcas precisam evoluir e ao mesmo tempo saber quem é seu público
Marylin Manson abordou neste evento a projeção de sua carreira musical não através apenas da criação de uma banda de rock, mas pela idealização de um persona que se identificasse com o seu público-alvo, e assim preparando a sua transformação numa marca única e diferenciada. Tudo isso aconteceu antes mesmo de a banda ter iniciado a compor suas próprias músicas.
Tor Myhren, CCO do Grupo Grey, perguntou se o selfie nas redes sociais é reflexo da busca das pessoas em chamar a atenção. Marylin respondeu que todo mundo tem a habilidade e o desafio de se tornar famosos e você pode fazer o que for preciso para criar fama com a sua música, com suas fotos etc. Uns se tornam famosos com cinema e infelizmente outros cometendo um crime, fazendo um paralelo com onome de sua banda explicando que até mesmo Marylin Monroe tinha um lado obscuro e Charles Manson um lado puro. Esta é a antítese de dois lados distintos que geraram o nome da banda
Marylin Manson não gostava da maneira como levava a sua vida e decidiu mudar completamente seu estilo de vida para encontrar a sua felicidade. Ele usou este argumento e fez uma comparação com as marcas de um modo geral e ressaltando que elas também precisam se identificar com elas próprias para evoluírem e assim compreender a sua missão e ir em busca do seu verdadeiro público.