05/11/07
Os destaques foram alimentos, produtos metálicos e máquinas e equipamentos
Apesar da redução registrada em setembro, as vendas da indústria catarinense acumulam crescimento de 7,63% entre janeiro e setembro sobre o mesmo período do ano passado. A pesquisa Indicadores Industriais de SC, realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) com 203 grandes e médias indústrias de SC e divulgada nesta segunda-feira (5), mostra que as vendas industriais do Estado diminuíram 7,58% em setembro na comparação com agosto.
A maior queda nas vendas em setembro foi registrada no setor de produtos de madeira (-13,23%), principalmente em razão da crise no mercado imobiliário dos EUA. Outros segmentos importantes da indústria catarinense que diminuíram as vendas em setembro foram o de alimentos (-10,64%), produtos metálicos (-12,61%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,02%).
Segundo a FIESC, apesar da queda das vendas em setembro, a expectativa é que a demanda melhore com a chegada do final do ano. Até setembro, os melhores desempenhos em relação a 2006 foram observados nos segmentos de alimentos (aumento de 18,66%), produtos metálicos (13,77%) e máquinas e equipamentos (12,78%), com destaque para refrigeradores e compressores.
Os demais indicadores da pesquisa da FIESC seguiram a mesma tendência das vendas, de redução em agosto e crescimento no acumulado de 2007. As horas trabalhadas na produção das indústrias pesquisadas tiveram aumento de 1,15% entre janeiro e setembro sobre os nove primeiros meses de 2006, com maiores avanços em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, veículos automotores e produtos metálicos.
O total das remunerações pagas pelas indústrias catarinenses está 8,60% maior no acumulado de 2007. Os crescimentos mais expressivos em relação ao ano passado foram verificados nos fabricantes de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, material eletrônico e equipamentos de comunicação e alimentos.
A utilização da capacidade instalada nas grandes e médias indústrias catarinenses está em 83,51% no acumulado deste ano, contra uma média de 82,39% em igual período de 2006. Cinco segmentos já ultrapassam os 90% da capacidade produtiva: alimentos, celulose e produtos de papel, cerâmica para revestimento, máquinas e equipamentos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
Fonte: Fiesc
