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Tecnologias da BRy em destaque no 9º Certforum
19 de Maio de 2011

Tecnologias da BRy em destaque no 9º Certforum

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A 9ª edição do Certforum – Fórum de Certificação Digital, incluiu pela primeira vez Florianópolis entre as cidades-sede das etapas regionais do evento, que se desdobra em várias capitais do país até setembro. Promovido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), ligado ao Governo Federal, reuniu no dia 12 de maio, no CentroSul, cerca de 200 participantes, entre empresários, acadêmicos e representantes da área de tecnologia. A promessa é que o evento se repita o ano que vem em Florianópolis, com foco na área acadêmica, graças à força da Universidade no fomento da inovação tecnológica no Estado e no País. 
 
Um dos primeiros a falar, o professor Ricardo Felipe Custódio, supervisor do Laboratório de Segurança da Computação (LabSEC) da UFSC, destacou que empresas como a BRy Tecnologia nasceram dentro do LabSEC para inovar com produtos como o Carimbo do Tempo, que define a hora e local exatos da emissão de um documento eletrônico com base no Observatório Nacional, produto exclusivo no país em se tratando de tecnologia nacional e adquirido pelo próprio ITI. Já a PDDE, protocoladora digital, outro produto da BRy, foi concebida ali e hoje é utilizada pelo próprio Poder Judiciário catarinense em suas petições eletrônicas, gerando uma economia de R$ 2 milhões por cada 100 mil processos, segundo comentou o diretor de Tecnologia da Informação do TJ-SC, Giovanni Moresco, em palestra no Fórum.  
 
Nova identidade digital
Um dos pontos altos do Certforum foi o anúncio da implementação, a partir de junho, do RIC (Registro de Identidade Civil) dos brasileiros, feito pelo secretário executivo do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil do Ministério da Justiça, Paulo Ayran. Várias vezes adiado por questões operacionais, agora o projeto piloto inicia em três estados – Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal, com a meta de alcançar 2 milhões de cidadãos com identidade digital até o final de 2012 e a totalidade dos brasileiros em 10 anos. O novo documento, com dois chips, é passível de ser utilizado como certificado digital para assinatura de documentos, desde que acoplado a equipamentos específicos, e é extremamente seguro, com bases criptográficas de alta performance. Além dos dados usuais, vai fornecer o CPF e o título e eleitor do cidadão, numa operação a ser emitida pela Casa da Moeda, explicada em detalhes aos presentes pelo chefe do Departamento de Inovação Tecnológica, Antônio Ferreira da Silva Filho. 
 
O evento ainda teve outros palestrantes, entre eles o presidente da Acate, Rui Luiz Gonçalves, que apresentou os dados surpreendentes de faturamento da indústria de tecnologia, hoje da ordem de R$ 1 bilhão anuais, somente na capital. O Certforum encerrou com a palestra do professor Aldo von Wangenhein, da Universidade Federal de Santa Catarina, que explicou as possibilidades do uso da certificação digital na Medicina.
 
 

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