Estreitando o relacionamento entre o homem e a máquina, uma nova ação permite que, no WhatsApp, já seja possível fazer perguntas, compartilhar histórias e receber informações em tempo real de um evento que esteja participando.
A novidade foi vivenciada pela Delegação Brasileira presente na NFR, evento de varejo da cidade de Nova Iorque, graças a uma tecnologia desenvolvida no Paraná.
Durante a edição deste ano, quem não pôde acompanhar determinada palestra, por exemplo, recebeu insights pelo WhatsApp e um resumo sobre o que perdeu, no conforto do quarto do hotel e em Português, simples e claro. Tudo isso foi construído a partir da superalimentação que recebeu o “João AI”, uma inteligência artificial criada com base no GPTMaker, solução do Grupo IRRAH.
A ação ocorreu porque a inteligência artificial era alimentada pela empresa, OpenAI, e incluía principalmente as informações dos próprios participantes, que usavam a ferramenta para realizar anotações, ter insights, além de compartilhar suas ideias.
Para os conteúdos dos workshops, palestras e cursos, o upload dos vídeos das apresentações era feito em tempo real, o que fornecia insumos para a IA responder sobre tudo ou conceder um resumo das suas principais ideias.
“O João AI foi criado pelo GPTMaker, ferramenta que possibilita a criação de qualquer tipo de IA, independente do seu tipo de aplicação. É toda intuitiva e permite que quem a esteja criando, utilize seu próprio agente cognitivo, ou seja, estilo, atribuindo as principais atividades que irá realizar e ‘personificando’ como desejar”, sublinha César.
Segundo o especialista, já se tem IA no WhatsApp agendando horário para cabeleireiro, empresas multinacionais a utilizando para gerir trabalho 24×7 e redigindo e-mails em outros idiomas. É possível programar a IA para imitar, inclusive, as expressões humanas mais utilizadas.
“Pessoas mais simples já desejaram ‘Deus te abençoe’ para um atendente virtual, sem perceber que estavam falando com a IA. Na customização do GPTMaker, por exemplo, é possível personalizar as características da persona neste nível, dizendo se será um atendimento mais formal, informal, mais simpático, coloquial. Caso ela não consiga responder a uma pergunta, ela faz a transferência do atendimento para um humano”, afirma Baleco.
Para o CEO do Grupo IRRAH, a era do “Digite 1 para falar com um dos nossos atendentes”, mecanizada e quadrada, chegou ao fim, o que significa muito mais possibilidade de trabalho, negócios e boas experiências de venda.
“Embora a inteligência artificial, como a OpenAI, tenha chegado fortemente ao uso popular somente no último ano, trabalhamos no Grupo IRRAH com modelos de IA generativa em seus negócios desde 2018. O grande foco agora é a aplicação no varejo, para dinamizar os canais de experiência do cliente e estimular as vendas”, ele conclui.