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Estudo realizado pela Stilingue revela repercussão da Virada Cultural nas mídias sociais
30 de Maio de 2017

Estudo realizado pela Stilingue revela repercussão da Virada Cultural nas mídias sociais

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A Virada Cultural Paulista 2017 foi realizada em São Paulo no último fim de semana, nos dias 20 e 21 de maio, e marcada pela descentralização das atrações culturais na capital paulista. Foram 900 atrações distribuídas no centro da cidade e em outros ambientes que não foram contemplados nas edições passadas, como Chácara do Jockey, Sambódromo do Anhembi, Autódromo de Interlagos e Parque do Carmo. Locais fechados, como os CEUs, Theatro Municipal e o Centro Cultural São Paulo, também ofereceram atividades durante estas 24 horas. No entanto, aspectos como distância entre as atrações e a chuva acabaram impactando negativamente nesta edição do evento, o que pode ser verificado por meio de dados obtidos nas mídias sociais.
 
Por meio da plataforma de monitoramento digital Stilingue, foram analisadas 20 mídias digitais entre 10 de janeiro e 23 de maio de 2017. Durante este período, foram coletadas 82.003 menções à Virada Cultural Paulista. A hashtag #viradacultural foi igualmente analisada nessas mídias e foi responsável por 18.395 menções no mesmo período.
 
A mídia social mais utilizada foi o Twitter, responsável por 54% das publicações (44.546 menções). Ela foi seguida por comentários públicos no Facebook (com 13% – 10.795 publicações), portais de notícia (11% – 8.904 publicações) e Instagram (8% – 6.187 publicações). A análise do conteúdo dessas mídias mostrou que elas eram utilizadas não apenas para falar do evento em si, mas como também para falar sobre o prefeito de são Paulo, João Dória, questões verificadas durante a mudança de gestão – como a segurança nas marginais e a questão do grafite como arte de rua -, e os novos locais dos shows – Anhembi e Parque do Carmo. “A abordagem da Virada Cultural nas mídias digitais trouxe igualmente outros acontecimentos do fim de semana na capital paulista, como o processo de higienização da Cracolândia e o anúncio de uma turnê com as bandas É o Tchan e Molejo”, comentou Soraia Lima, professora e pesquisadora de mídias sociais, que realizou o estudo em parceria com a Stilingue. 
 
Já quando a hashtag foi considerada, as mídias preferidas apresentavam mudanças, mas não significativas. Para a hashtag #viradacultural, do total de 18.395 publicações, os usuários utilizaram mais o Instagram (60%, um total de 11.037 menções), Twitter (23% – 4.242 menções), comentários no Instagram (8% – 1.509 publicações) e comentários no Facebook (6% – 1.169%).
 
Mas não foram apenas os usuários que aproveitaram o ambiente digital para expressar a vivência da Virada. Os influenciadores digitais também aproveitaram o evento para conversar com o público e mostrar suas impressões sobre os shows.
 
A Stilingue classifica seus influenciadores digitais de acordo com o ranking AAA de influência. Ele baseia-se em atratividade ao conteúdo (atividade relevante de cada perfil social, ou seja, potencialidade de viralização do conteúdo), afinidade (quais conteúdos têm maior afinidade com o universo amostral de viralização da rede) e alcance (vazão máxima de cada perfil social). Assim, de acordo com esses critérios, os principais influenciadores da Virada Cultural foram o blog Tiago e Gabi – Família, as cantoras Alcione, Ana Canas e Roberta Miranda, e os portais de notícia Terra e Jornalistas Livres. As principais mídias utilizadas por eles foram Instagram, Facebook e Blogs.
 
A distância entre as atrações e a chuva acabaram favorecendo marcas que firmaram parcerias com o evento. Foi o caso do Cabify e da 99táxis, que forneceram cupons de desconto para quem utilizava as empresas para se deslocar. Se por um lado, essa parceria foi uma ação bastante assertiva, por outro, faltou divulgação sobre esse serviço. Inclusive a falta de menção a esses serviços nas mídias sociais foram um forte indicativo da comunicação insuficiente.

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