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Conheça as cinco profissões que podem desaparecer até 2030
19 de Agosto de 2019

Conheça as cinco profissões que podem desaparecer até 2030

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*Por Marília Cardoso

Costumo dizer que a mudança é a nova constante. Vivemos em um mundo líquido, com transformações cada vez mais aceleradas. Não há como lutar contra ou resistir aos avanços. Inevitavelmente, a tecnologia irá substituir o trabalho de muitas pessoas. E, acredite, não estamos falando apenas de funções meramente operacionais. Muitos profissionais diplomados poderão ser facilmente substituídos por inteligências artificiais num futuro não tão distante.

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Arthur Igreja e Allan Costa, especialistas e fundadores do AAA, plataforma especializada em tecnologia, inovação, disrupção e economia transformadora, apontaram em um estudo para a revista Exame, algumas das profissões que devem desaparecer já na próxima década. Quer conhecer algumas?

Piloto de avião: pode parecer difícil imaginar, mas o piloto de avião está no topo da lista de profissões que deve desaparecer em breve. Imagina-se que isso deva acontecer entre os anos de 2025 e 2030. Atualmente, na maior parte do tempo, sistemas computadorizados já pilotam as aeronaves. A interferência humana acontece especialmente nas etapas de decolagem e pouso. E, diversas empresas já fazem testes de aviões 100% autônomos. Estudos apontam que a economia anual pode ser de até 35 bilhões de dólares por ano caso de grande parte dos voos comerciais serem feitos sem a presença de pilotos humanos.

Anestesista: outra profissão que deve acabar é a de anestesista. A Johnson & Johnson já desenvolveu um robô que aplica anestesias em pacientes que serão submetidos a tratamentos mais simples em clínicas e hospitais. O custo por procedimento cai de 2 mil para 150 dólares. Um único médico é capaz de acompanhar múltiplos procedimentos paralelamente.

Contadores: quem também não deve escapar da extinção são os contadores. Dois movimentos devem impactar estas profissões: a digitalização dos processos e o aumento no uso de Blockchain. Boa parte das tarefas dos contadores podem ser automatizadas em grande escala. A startup brasileira Contabilizei é um bom exemplo de disrupção nessa área. Ela faz a contabilidade de milhares de empresas de forma totalmente automatizada, quase sem nenhuma interação humana.

Advogados: os advogados correm o mesmo perigo. Soluções que utilizam inteligência artificial, apoiadas no Watson, o supercomputador da IBM, já conseguem realizar tarefas repetitivas de análise de processos e termos jurídicos com muito mais eficiência e precisão do que os seres humanos. Advogados que executam atividades que dependem de interpretação e deduções subjetivas serão cada vez mais valiosos, enquanto que o trabalho operacional deve ser substituído por tecnologia. A Estônia já está desenvolvendo até um robô juiz.

Engenheiros de software: e se você pensa que os profissionais da área de tecnologia estão imunes a essas transformações, está enganado. Estima-se que a partir de 2027 haverá uma forte redução na demanda por engenheiros de software. Estamos entrando na era em que a inteligência artificial e os frameworks de programação em alto nível permitem que um software gere outros softwares. Desta forma, devemos ter uma redução gradual desses profissionais que serão substituídos por “programadores robôs”.

Se você é profissional de alguma dessas áreas, não se desespere. Muitas outras profissões serão criadas e em várias áreas. Você precisará apenas se adaptar. Analise suas habilidades e como elas podem ser utilizadas para novas demandas. Mas, não espere tudo mudar para começar a se mexer. Em inovação, o único erro é achar que nada vai acontecer.

*Marília Cardoso é jornalista, com pós-graduação em Comunicação Empresarial, MBA em Marketing e pós-MBA em inovação. É empreendedora, além de coach, facilitadora em processos de Design Thinking, consultora e professora de inovação. É fundadora da InformaMídia, agência de comunicação, e sócia-fundadora da PALAS, consultoria de inovação e gestão.

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