Canais próprios: é hora de se ligar!
23 de Outubro de 2014

Canais próprios: é hora de se ligar!

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No último sábado, 18, ministrei uma palestra sobre esse tema. Um assunto importante que parece diminuído em meio à avalanche das redes sociais e suas múltiplas possibilidades de relacionamento. As redes sociais entraram em nossas vidas com tanta força, que muitas marcas não tiveram olhos para mais nada. Podemos chamar de uma certa miopia digital. E tudo era tão bom, tudo era tão fácil, tudo era tão de graça, que as marcas acabaram viciando e ficando dependentes. Agora, quando precisam pagar para alcançar seus fãs, elas não sabem mais o que fazer. Na verdade, elas precisam fazer o que já deveriam estar fazendo desde que publicaram o primeiro post no Facebook: cuidando também de seus canais próprios. As marcas não são donas de suas fanpages ou de tudo o que acontece no Facebook. As curtidas, os compartilhamentos, o número de fãs. Tudo isso pode virar pó do dia para a noite, basta o sr. Mark Zuckerberg decidir que vai fechar a lojinha ou mudar as regras –  como ele vive fazendo. O fato é que com a redução drástica do alcance orgânico dos posts, é preciso pagar a promoção do post, como se paga qualquer outra mídia. De acordo com o eMarketer, a média mundial do alcance orgânico dos posts variou de 16% em fevereiro de 2012 a 6,5% em março de 2014, e continua caindo. Esse é o ponto. Redes sociais devem ser vistas como uma mídia de relacionamento. São o meio e não a mensagem. Redes sociais são o tambor e não a música. As marcas sempre terão mais controle sobre os seus canais próprios do que naqueles que são alugados. O conteúdo da marca deve estar valorizado – e preservado – em seu site, em seu blog, em seu hotsite ou outro canal qualquer cuja URL pertença à empresa. Vale a analogia que encontrei num site de uma agência de Portugal: os canais próprios são como uma fazenda e os canais alugados são a banca na feira, onde a gente vende a produção para o mercado.  Podemos personalizar a banca, mas não podemos desenhar o mercado para que ele fique com a nossa cara. Mídias sociais são muito válidas sim, mas para conversar com as pessoas, para humanizar a marca e, principalmente, para atrair o público para os canais próprios da marca, onde estão os conteúdos que valem a pena. Aqui, é importante salientar que o site da empresa não precisa ser careta. Ele pode também ser um canal de diálogo, pode ser atraente, agradável, tudo o que for necessário. Mas, principalmente, atualizado. 14-09-02-assina-aa-palermo

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