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Google fatura US$ 4,7 bilhões da indústria de notícias e jornais questionam
13 de Junho de 2019

Google fatura US$ 4,7 bilhões da indústria de notícias e jornais questionam

 

O meio jornal produz notícias em seus sites visando audiência que lhes renda faturamento com publicidade. Essa audiência tem algumas origens e uma delas é o Google que, por sua vez, tem seu modelo próprio de monetização. A partir de sua página principal e do Google Notícias, ele também vende anúncios.

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Um estudo recente da News Media Alliance – associação comercial que reúne 2 mil jornais nos Estados Unidos – mostrou que em 2018 a Google faturou US$ 4,7 bilhões com os anúncios relacionados a notícias. O presidente da associação, David Chavern, ganhou notoriedade numa reportagem do The New York Times:  “Os jornalistas que criaram o conteúdo merecem um pedaço desses 4,7 bilhões de dólares”, afirmou Chavern. “Eles [Google] ganham dinheiro com esse programa, e é preciso haver uma melhor remuneração para os criadores de conteúdo.”

Coerência
Uma discussão atual, que pode até futuramente passar por questões autorais, é importante não perder de vista que ela é, essencialmente, financeira. O New York Times, por exemplo, faturou com publicidade digital US$ 709 milhões em 2018. Isso equivale a apenas 15% do resultado do Google. O sentimento de perda de mercado é mais do que normal.

Jornais cobram
As manchetes abaixo mostram a reação dos grande jornais sobre essa questão:

 

Business Today
“Google fez nada menos que 4,7 bilhões em 2018 a partir de notícias que não lhe pertencem”

CBS
“Redações esperam recuperar dinheiro de anúncio das grandes empresas de tecnologia”

INC
“O Google supostamente fez US$ 4,7 bilhões de algo gratuito, e isso é brilhante. (Ou então é jogo sujo; depende do ponto de vista.)

O fato é que as empresas de mídia tradicional ao mesmo tempo em que dependem de Google e redes sociais para a geração de tráfego concorrem com elas pela receita dos anunciantes.

Takeaways
Como não há um modelo estabelecido e consentido pelas duas partes, o mercado vive uma zona cinzenta, indefinida, que é típica de momentos de transição. Pode ser que regras sejam estabelecidas a partir de conflitos como esse. Ou pode ser que, num eventual embate, o mais forte vença o mais fraco. O tempo dirá.
Com informações do DINO.

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