A Edições Globo Condé Nast (EGCN) - detentora das marcas Vogue, Glamour, GQ e Casa Vogue no Brasil -, em parceria com a agência de publicidade Leo Burnett Tailor Made, desenvolveu o Teclado Antipreconceito, iniciativa que visa combater o preconceito impregnado na linguagem.
O teclado foi feito a partir de um estudo do linguista Thomas Finbow, Doutor do Departamento de Linguística da USP, que identificou mais de 300 palavras e expressões de cunho racista, homofóbico, xenófobo e sexista na língua portuguesa. Diante disso, a ferramenta identifica palavras preconceituosas e sugere sinônimos sempre que um desses termos é digitado.
Por exemplo, o termo “judiar”, que tem origem no contexto do povo judeu perseguido ao longo da história, pode ser substituído por “maltratar”. Quando a palavra digitada for “marica”, que tem conotação pejorativa, o teclado sugere “gay” ou “homossexual”. Assim como a troca de “denegrir” por “difamar”, entre outras. O projeto está sendo desenvolvido há mais de 1 ano pela produtora Savoir, com consultoria de Finbow.
A apresentação do Teclado Antipreconceito acontece a partir de uma campanha que está sendo veiculada nos canais digitais de Vogue, GQ, Glamour e Casa Vogue. Intitulado “Palavras Importam”, o filme traz um olhar sensível para uma série de situações de discriminação que são originadas ou agravadas por frases, expressões, palavras ou adjetivos usados diariamente, convidando o público a entender o poder das palavras e começar a transformar a comunicação ao baixar o app.
Veja:
O Teclado Antipreconceito está disponível para Android e, além do Português, tem versões em Inglês e Espanhol, com vocabulários específicos para cada idioma. Todas as informações e conversas digitadas são mantidas em sigilo, respeitando a privacidade dos usuários. O download já pode ser feito pela Play Store.
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