A quantidade de “engenhocas” inventadas dentro das agências de publicidade não param de crescer e esse movimento vai continuar, já que elas se mostram atentas à importância dentro da comunicação de uma marca. Em muitos casos, elas já são a parte central de uma campanha integrada.
Theo Rocha, diretor de criação da F/Nazca, chegou à agência em 2010, tendo como um dos objetivos imprimir ritmo maior a este tipo de projeto. “Temos nos preparado, desde então, com a contratação de profissionais de tecnologia que passaram a trabalhar juntos com a criação. Trouxemos também gente que estava fora do Brasil e que estão retornando com a experiência de quem já faz isso lá fora há muito tempo”, analisa.
Da fornada da agência já surgiram invenções como o robô-gato que, no case “Curiosismo”, para a Pinacoteca, filmava o que ocorria no espaço que estava sendo reformado. Outra é o cooler acionado por controle remoto, que facilita a vida de bebuns preguiçosos que não precisam mais pedir para a namorada pegar cerveja na geladeira. “Tínhamos inventado isso, mas não sabíamos para que usar. Até que a Skol veio com um briefing que tinha a ver com isso. Oferecemos a ação e eles gostaram”, afirma Rocha. Outra ação foi o “Ovo de Páscoa de Cerveja”, também da Skol. “Levamos sete meses atrás de fábricas de chocolates que pudessem desenvolver este tipo de produto. Foram milhares de testes até chegarmos a algo que pudesse ser consumido”, relembra Rocha.
A DM9DDB também está se movimentando nessa direção. “Após o case “Fashion Like” para C&A (cabide que informa a quantidade de likes no Facebook), os clientes começaram a pedir algo parecido”, afirma Wagner Brahm, gerente de mídia online e “professor pardal” na agência. A DM9 decidiu implementar há cerca de dois meses aulas de programação para os funcionários da agência. O intuito é que todos tenham conhecimento sobre o assunto para melhor entender as possibilidades a que se pode chegar.
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