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Ação de ONG mostra que ditadores podem doar sangue, homossexuais não
06 de Julho de 2016

Ação de ONG mostra que ditadores podem doar sangue, homossexuais não

Falar sobre doação de sangue no Brasil é um pouco contraditório. Ao mesmo tempo em que os bancos anseiam por doações, a portaria 2712 é mantida pelo Ministério da Saúde e impedindo que homens que mantiveram relações com outros homens no período de 1 ano, mesmo que de forma segura, sejam doadores. 

No primeiro semestre deste ano, uma campanha da All Out, movimento global de defesa dos direitos LGBT, chamou a atenção para os cerca de 18 milhões de litros de sangue que o Brasil desperdiça ao ano por puro preconceito (relembre aqui).

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Agora, a ONG Bandeiras Brancas, movimento que cria ações de comunicação em prol da paz, também denuncia o parágrafo considerado preconceituoso da Portaria do Ministério da Saúde em busca de criminalizar os hemocentros que não aceitarem o sangue de homossexuais que sempre mantiveram relações seguras.

Para que o projeto alcance 20 mil assinaturas e possa ser encaminhado à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, foi criado um vídeo de impacto, mostrando que de acordo com tal parágrafo, o comportamento agressivo de diversos ditadores se enquadraria para doação de sangue, enquanto o dos homossexuais, por puro preconceito, não.

O Brasil desperdiça cerca 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito. Em 2014, apenas 1,8% da população brasileira doou 3,7 milhões de bolsas. O ideal da ONU é que 3 a 5% da população de um país seja doadora.

Confira:

 

 

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