Marcos Vieira, diretor da empresa Dovizin (Divulgação)
Se há dez anos a ideia de compartilhar o carro ou alugar um quarto da casa para um desconhecido não passava pela cabeça dos brasileiros, hoje em dia o conceito de economia compartilhada vem conquistando cada vez mais pessoas. Nesse cenário, o país recebe a chegada de uma novidade: a Dovizin, plataforma pioneira no aluguel de piscinas.
O serviço, que já está presente em Santa Catarina, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Pará, Ceará, Amazonas, Sergipe e Pernambuco, oferece às pessoas uma inovadora opção de lazer e fonte mensal de renda às pessoas que possuem piscina em casa – que na maioria das vezes é um espaço subutilizado e custa caro para manter.
“Piscina é um bem a que poucos têm acesso, mas que muitos gostariam de utilizar. Assim como nos EUA, esse modelo de economia compartilhada fará parte do estilo de vida do brasileiro, oferecendo a milhões de pessoas uma nova opção de lazer e renda”, afirma o diretor de Tecnologia e co-fundador da empresa, Marcos Vieira. Segundo o executivo, a expectativa é expandir rapidamente a companhia, atingindo 250 anfitriões já em maio e dois mil até o final deste ano.
Vantagens
O modelo de cobrança por hora torna o espaço da piscina mais rentável que o modelo de diárias de casa cobrado em plataformas de aluguel por temporada. Por exemplo, a diária de uma casa com piscina em região nobre de São Paulo custa em média R$ 500 ao dia. Os anfitriões do Dovizin cobram em média R$ 80 a hora para uma reserva de até cinco pessoas. Ou seja: em seis horas o anfitrião do Dovizin gera uma receita similar ao que ganharia em 24 horas em plataformas de aluguel por temporada. E se a reserva for para mais do que cinco pessoas, a receita obtida pelo anfitrião é ainda maior, já que há um preço adicional a partir do sexto convidado.
Outra vantagem é a flexibilidade, na medida em que os anfitriões podem receber várias reservas em um mesmo dia, optar por receber reservas apenas em um período do dia, além de ser um modelo menos invasivo, já que os hóspedes do Dovizin apenas têm acesso à área externa da casa.
Segurança na pandemia
A plataforma possui um sistema automatizado de check-in/check-out, no qual o anfitrião realiza o check-in e o check-out do hóspede sem exigir contato direto entre as partes. Além disso, há um sistema integrado de troca de mensagens, através do qual hóspede e anfitrião podem se comunicar durante a reserva, o que evita contato físico.
Há também uma página com recomendações de biossegurança, onde foram incluídas as melhores práticas coletadas diretamente de órgãos de saúde dos EUA e do Brasil. Nesta página, são recomendados o uso de máscara, distanciamento social entre hóspedes e anfitriões, higienização constante das mãos e superfícies de contato (mesas, cadeiras e maçanetas, entre outros), o não compartilhamento de objetos pessoais (como óculos de sol e toalhas) e que a pessoa fique em casa caso apresente quaisquer sintomas.
A plataforma obriga ainda que sempre haja pelo menos uma hora entre reservas para garantir tempo suficiente para o anfitrião higienizar o espaço para a chegada do próximo hóspede ou grupo de hóspedes. Além disso, esse tempo de pelo menos uma hora garante que um grupo de hóspedes ao fazer o check-in não se encontre com outro grupo que está fazendo o check-out. Por exemplo, se houver uma reserva das 10h às 13h, o calendário daquela piscina ficará bloqueado das 9h às 14h.
Minha piscina, minhas regras
O Dovizin também permite que o anfitrião crie as suas próprias regras: se, por exemplo, permite bebidas alcoólicas, crianças, animais de estimação, som alto e, até mesmo, definir um limite máximo de pessoas inferior ao estabelecido pela plataforma. O anfitrião pode sempre optar por declinar uma reserva recebida, com base no número de convidados, perfil e avaliações do hóspede.
Em breve, a plataforma também contará com um serviço de seguro válido durante o período da reserva.
Piscina Dovizin em Jurerê Internacional (Divulgação)
