31/10/07
Aliança Francesa e a Fundação Cultural Badesc convidam para a edição de novembro do projeto Cineclub. Cineclub Aliança Francesa – Badesc.
Serviço:
Quando: todas as segundas-feiras do mês de novembro, às 18h30
Onde: Fundação Cultural Badesc (R. Visconde de Ouro Preto, 216)
Quanto: entrada gratuita
Informações: 3222 8925 ou [email protected]
Veja a programação
Dia 05/11 – Por um Comércio Equitativo (Vers un commerce ??quitable – França, 1999).
De Jean Lefaux, Martine Bouquin. Cores. Duração 47???.
Embora o planeta se enriqueça cada vez mais, a economia dos países do Sul não consegue erradicar o círculo vicioso da miséria, sendo excluída do mercado mundial. Frente a uma economia neoliberal submetida de facto às flutuações aleatórias do mercado, um certo número de pessoas decidiram instaurar uma maior eqüidade entre produtores e consumidores. O documentário dá a palavra aos protagonistas da produção de cacau e nos apresenta o ” comércio eqüitativo ” como uma outra via possível para a economia mundial, baseada em regras e valores mais humanos.
Dia 12/11 – Fedra (Phèdre – França, 2003).
De Stéphane Metge. Com Christiane Cohendy, Dominique Blanc, Pascal Greggory. Cores. Duração 140???.
Rodado no espaço abrupto e desnudado, cercado de vertiginosas muralhas de pedra, dos Ateliers Berthier, o filme de Stéphane Metge, bem mais que uma captação, aproxima-se a uma recriação da Fedra encenada por Patrice Chéreau. Desde a sua primeira encenação, em 1966, Chéreau tem-se imposto como uma figura fundamental do teatro e do cinema e como o criador de uma nova estética da encenação contemporânea. A partir do olhar de Chéreau a tragédia do desejo e da morte escrita por Racine se concentra nesta questão: como dizer o que não pode ser dito?
Dia 19/11 – Rastros, Pegadas de Mulher (Traces, Empreintes de Femmes – França/Bélgica/Burkina Faso/Senegal, 2003).
De Katy Léna Ndiaye. Documentário em PB. Duração 52???.
As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e da “neta” que elas iniciam nas técnicas ancestrais.
Ela realiza um filme com maestria estética, verdadeiro retrato de uma comunidade artística, por onde se discute a transmissão de ensinamentos, a educação e a memória numa África em mutação.
Dia 26/11 – Viagem em Sol Maior (Voyage en Sol Majeur – França, 2006).
De Georgi Lazarevski. Cores. Duração 52???. Classificação etária Livre.
Há 40 anos, Aimé projeta uma grande viagem a Marrocos. Ele leu todos os guias, anotou todos os mapas e tomou muitas anotações. Mas sua mulher se recusa ferozmente a acompanhá-lo. Quando seu neto, diretor de cinema e fotógrafo, decide levá-lo a Marrocos, Aimé tem 93 anos. Enquanto sua mulher, que ficou em casa, evoca sua vida com franqueza, Aimé, sob o olhar da câmera, redescobre a vida, o mundo, os outros; ele fala por sua vez do que lamenta, das oportunidades perdidas e das lições de vida. Uma viagem terna e amarga, cheia de felicidade fugaz, de lamentos e também de esperanças, como a vida.
Prêmio Jeunes e Louis Marcorelles no Cinema du Réel 2006.
Seleção ACID no festival de Cannes 2006.