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Startup Summit | Santa Catarina mais sólida como polo tecnológico
16 de Julho de 2018

Startup Summit | Santa Catarina mais sólida como polo tecnológico

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Nesta sexta feira, 13/07, foi encerrado em Florianópolis a primeira edição do Startup Summit que controu com palestras de grandes nomes do empreendedorismo em cinco trilhas paralelas de conteúdo – Ecossistema, Tecnologia, Operação, Corporate e Cases. O evento visa fortalecer o ecossistema de startups no Brasil e consolida Santa Catarina como uma das referências no mercado brasileiro.

Destaques do segundo dia
Na parte da manhã, o painel “Como crescer seu negócio em parceria com grandes empresas” teve a participação dos executivos Gisele Bessa (Marisol), Eduardo Barbosa (Brognoli Imobiliária) e Cacio Packer (Senior Sistemas), com mediação do professor Geraldo Campos (Unisul). Conforme abordado, entre os benefícios para as grandes corporações, estão a absorção de uma cultura ágil, a possibilidade de inovar com menor custo e participar de um ecossistema colaborativo. Para as startups, as principais vantagens são mostrar valor por meio dos testes e acessar o mercado das grandes empresas. 

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Em seguida, Piero Contezini, CEO da Asaas, falou no “Métricas para crescimento e fundraising”. A partir da própria experiência, Piero falou sobre as chances das startups receberem investimento em cada fase da empresa. Além disso, o empreendedor indicou cinco principais fatores que os investidores levam em consideração na hora de aportar em um negócio: crescimento ano a ano, CAC, Churn, a relação entre LTV e CAC e o fluxo de caixa. Enquanto isso, Marcela Graziano, da Smarket, mediou conversa entre Tiago Brandes, da Meus Pedidos, e Tiago Vailati, da Hiper, sobre canais de distribuição. Os empreendedores apresentaram boas práticas e desafios desta estratégia, que não segue um mesmo padrão para todas as empresas. “Outro ponto importante é que o empreendedor não pode ter a ilusão que acertar a estratégia de canal é sinônimo de ‘chuva’ de clientes. O trabalho precisa ser complementado com outras técnicas de vendas”, disse Marcela.

Mediado por Helmutch Hofstatter, da Logcomex, o painel “Virei CEO, e agora?”, mostrou a experiência de desenvolvedores que estão à frente das empresas. Os CEOs, Lucas Prim, da SumOne, Piero Contezini, da Asaas e Stamatios Stamou JR, da Pipz, deram o depoimento sobre como é substituir, ou em alguns casos conciliar, a gestão com a programação. Um consenso entre os empreendedores foi que o maior desafio desse novo cargo é lidar com pessoas com um DNA “binário”, já que eles estão aprendendo a gerir pessoas com diferentes padrões de comportamento.

À tarde, o palco Plenária recebeu sete palestras. “A escalada rumo ao crescimento”, com Vinicius Roveda, co-fundador e CEO da ContaAzul, iniciou a programação e tratou os desafios que estão ligados a gestão de empresas. Roveda destacou que as pequenas empresas sofrem com problemas de administração, o que aumenta a taxa de mortalidade das pequenas empresas. Do insight, nasceu a ContaAzul em 2012 e, neste ano, recebeu R$ 100 milhões em investimentos. Até o fim do ano deverá lançar uma nova plataforma que vai fazer com que os empresários e os contadores consigam trabalhar em parceria. “O aprendizado que eu levo é que uma empresa pode se reinventar sempre e devemos alimentar a qualidade de se adaptar rapidamente. Hoje, o meu grande trabalho é tentar estar pronto para as situações que irão surgir e antecipar ciclos”, disse.

Em seguida, Andreas Blazoudakis subiu ao palco. Ele participou da criação de mais de 10 startups, entre elas o primeiro unicórnio brasileiro – a Movile, avaliada em mais de US$ 1 bilhão, e o aplicativo infantil número um do mundo, o PlayKids. “Eu tive muitas startups para entender como funcionava. Nós queremos atender o usuário da manhã até a noite, com tudo que permeia a vida das pessoas. Para isso, temos que entender as ondas de inovações”. Andreas destacou o O2O, conceito Chinês online e offline que consiste na oferta de produtos ou serviços que o consumidor usa no mundo físico, mas que são comprados pela internet. Segundo, Andreas o mercado O2O tem potencial de movimentar 1 trilhão de reais.

Alessio Alionço, CEO da Pipefy, ministrou a palestra “Criando um negócio global”. Pipefy é uma é uma ferramenta de produtividade que ajuda empreendedores a serem mais organizados e produtivos. Para alcançar o objetivo de se tornar um negócio global, Alessio deu dicas de como entender o investidor, como ele funciona e o que eles buscam. Além de trabalhar com marcas que os investidores conseguem reconhecer, entender o tamanho de mercado e ter liquidez.

A especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela FGV e CEO da Cianet Networking, Sílvia Folster, também deu sugestões para a plateia lotada na palestra “Lições de gestão de uma empresa estabelecida”. Sílvia reforçou que não há preocupação por parte dos empreendedores em estruturar o processo de gestão. Porém, depois de se estabelecer uma empresa, a informalidade do processo de gestão não a sustenta. “Os empreendedores têm que aprender a enxergar a empresa como um todo, é necessário”, reforçou.

A Plenária ainda recebeu o painel que abordou justamente os pilares do ecossistema de Santa Catarina. Daniel Leipnitz, presidente da ACATE e co-fundador da Visto Sistemas; Rodrigo Lóssio, diretor da Dialetto; José Eduardo Azevedo Fiates, superintende geral na Fundação CERTI; e Anacleto Angelo Ortigara, diretor técnico do Sebrae SC, participaram do “Santa Catarina em destaque: Os pilares de um ecossistema de empreendedorismo inovador”. Durante o bate-papo, destacou-se que o diferencial do ecossistema local é o espirito colaborativo. Hoje, existem mais de 12 mil empresas, sendo que mais de 50% foram criadas nos últimos cinco anos e o setor representa 5% do PIB.

SebraeLab
O stand do Sebrae no evento foi montado com as mesmas características do SebraeLab e recebeu, na quinta-feira (12), 800 pessoas. O intuito é apresentar o conceito, a identidade visual e uma amostra de atividades possíveis de serem realizadas, retratando o espaço de forma fiel e estimulando os visitantes, quando regressarem às suas cidades, a buscarem esse equipamento.

O espaço contou com programação integrada de conteúdo, atividades lúdicas e dois desafios. O Desafio Sebrae Like a Boss 1UP – Seletiva Summit, realizado pelo Sebrae em parceria com Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia – ACATE e Rede de Investidores Anjo de Santa Catarina – RIA, buscou criar conexões entre startups e investidores. No estande, representantes de até 30 startups apresentaram seus projetos em pitchs para banca formada por investidores de relevância nacional de diferentes fundos de investimento. Ainda foi realizado o Desafio de Inovação Sebrae – Hering, que selecionou startups para participarem de evento de demonstração de soluções a grandes players do setor, por meio de pitches e matchmakings. Com informações do SEBRAE Nacional.

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