Com as restrições impostas no Brasil pela pandemia de coronavírus desde março de 2020, muitas empresas tiveram de reinventar seus modos de atendimento e comercialização de produtos, e um dos caminhos seguidos por esses empreendedores foi o comércio eletrônico.
Segundo a 9ª edição da pesquisa "O Impacto da Pandemia de Coronavírus", realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em novembro de 2020, 70% das empresas começaram a atuar na internet para impulsionar suas vendas - como é o caso dos segmentos de energia, educação e construção civil -, o que representa um aumento de 11% quando comparado à quarta edição do estudo, feito em maio.
Dentro desse contexto, a plataforma mais utilizada por essas empresas é o aplicativo de conversas WhatsApp (84%), seguido do Instagram, com 54%, e do Facebook (51%). Apenas 23% dos negócios vendem por sites próprios. “Isso demonstra que plataformas já conhecidas e com grande capilaridade são mais procuradas pelos empreendedores, que levam em consideração custos de manutenção e a confiabilidade do meio”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Outro dado apresentado é que as micro e pequenas empresas (MPE) usam a digitalização de forma mais profissional do que os microempreendedores individuais (MEI) - que utilizam ferramentas mais voltadas para a gestão dos seus negócios. Entre as micro e pequenas empresas, 55% usam ferramenta de gestão, já entre os MEI, esse número cai para 25%. A diferença também é confirmada quando o assunto é ferramentas para gestão de clientes (CRM), que são utilizadas por 25% dos donos de micro e pequenas empresas, mas por apenas 12% dos microempreendedores individuais.
Leia o levantamento completo aqui.
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