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Ana Lavratti entrevista a psicopedagoga Lorena Nolasco
06 de Maio de 2021

Ana Lavratti entrevista a psicopedagoga Lorena Nolasco

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Por Ana Lavratti 06 de Maio de 2021 | Atualizado 06 de Maio de 2021

 

Na série de entrevistas com as personagens do meu livro, VOCÊ MULHER AINDA MELHOR, nesta semana eu resumo a trajetória da psicopedagoga Lorena Nolasco, que tem estreita relação com o sucesso da obra, à frente do Conselho Editoral. Com poucos exemplares ainda disponíveis – apesar da expressiva tiragem, já na segunda edição – o livro com 30 biografias femininas está à venda no SOTOPI. Corre comprar pro Dia das Mães!

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Leitora de “Poliana”, obra de Eleanor H. Porter obrigatória na cabeceira de toda uma geração de mulheres, Lorena aprendeu desde cedo a conjugar os preceitos da personagem órfã, que via beleza em tudo ao redor. Ao comparar seu dia-a-dia com a rotina da irmã 10 anos mais moça, Lorena percebia a diferença entre a sua rica realidade e as limitações impostas a Soraia, portadora da síndrome de Apert. Sem tratamento na época, essa deformidade óssea leva à deficiência física e mental, resultando em dificuldade de locomoção, a perda da fala e a redução da visão.

 

Acostumada a acompanhar a irmã na Fundação de Educação Especial, onde se deparava com uma infinidade de condições físicas e mentais que demandavam as mais distintas soluções de aprendizado e estímulo, Lorena descobriu desde cedo por qual missão vibrava o seu coração. Decidida a abrir caminhos na educação especial, galgou todos os passos da carreira tradicional até se tornar referência em Psicopedagogia: foi babá, professora de educação infantil, cursou Magistério e mais tarde – quando já acumulava as mais exigentes responsabilidades da vida adulta, como mãe do Marcelo e sócia da irmã Judithe num jardim de infância – buscou o diploma em Pedagogia, emendando o expediente integral com a faculdade no período noturno.

 

Como diretora pedagógica na escola que viria a ser referência do Sistema de Ensino COC em Santa Catarina, abrangendo da educação infantil ao ensino médio, Lorena respondia pela seleção de professores, treinamentos, atendimento aos pais e análise do material escolar. O foco, no entanto, estava sempre no aluno, obcecada por compreender como cada um tinha seu próprio modo de responder à mesma lição. E se cada criança aprende de um jeito, cabe ao professor ter muitas formas de ensinar.

 

Acatando alunos autistas, com síndrome de Down e outras dificuldades de aprendizado, Lorena buscou uma série de especializações, em Psicopedagogia, Enriquecimento Instrumental e Programação Neurolinguística, até reverter os 25 anos de experiência no ensino regular num negócio diferenciado: o Espaço Psicopedagógico Sotopi. Com atendimento às famílias, individual e em grupos, sua afinada equipe recebe com o mesmo zelo e entusiasmo quem responde a diferentes estímulos no aprendizado.

 

Paralelamente à profissão, vencer dois prêmios disputados – o Prêmio ACIF Mulheres que Fazem a Diferença na categoria Negócios e o Sebrae Mulher de Negócios – a induziram a ocupar cada vez mais espaço em movimentos femininos: como coordenadora do núcleo ACIF Mulher, por meio do qual conquistou o Prêmio Vencer, e mais recentemente como coordenadora do DEM Mulher em Florianópolis, o que a encorajou a concorrer a vereadora nas últimas eleições.

 

Para conduzir outras mulheres no caminho do aprendizado, do empreendedorismo e da liderança, Lorena também participou do programa internacional Springboard de Desenvolvimento de Liderança Feminina, compartilhando em público as suas experiências; foi uma das cinco representantes de Santa Catarina no curso intensivo da primeira Escola de Política para Mulheres da Universidade Federal do Paraná, e, como enviada pela ACIF, participou do 4º Forum Women in Leadership, promovido pela Harvard Business Review Brasil.

 

Das licenças suprimidas – quando retomou o trabalho um mês após o nascimento dos filhos, Marcelo e Maria Cristina – à expressão ampliada, em defesa da equidade de gêneros, Lorena extrai a mesma lição: que produzimos mais e melhor quando percebemos que pertencemos. E assim acata com maestria o que julga seu maior compromisso: contribuir com a sororidade, a sensação de pertencimento das mulheres, a equidade de gênero e a inserção social e educacional no ensino público. Quer saber de onde vem toda esta energia? Então dá o play na nossa conversa.

 

 


 

 

Para saber onde encontrar o livro mais próximo de você, acesse analavratti.com.br

ENTREVISTA: Gravação e edição da Canal 3 / TV Sebrae

FOTOS: Gabriela Müller

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