Lançada em agosto de 2019, comprometida em oferecer “uma nova maneira de ler Joinville”, embasada no bom jornalismo, a Revista Francisca completa o primeiro ano com 370 páginas já publicadas nas 11 edições mensais produzidas até aqui. O número 12 deve circular até o final do mês em cerca de 30 pontos de distribuição, além das plataformas digitais, site, Facebook e Instagram. A edição de aniversário terá conteúdo especial, com análises de convidados sobre os rumos de Joinville, suas carências e pontos fortes, em áreas como negócios, empreendedorismo, direitos humanos, lazer, cultura e educação. Um ensaio assinado por fotógrafos que colaboraram com o projeto ao longo do ano, reunindo olhares distintos sobre a cidade, e um texto do escritor Donald Malschitzky, sobre a Serra Dona Francisca, que chama de “estrada com alma”, são outros destaques da edição.
Idealizada por sete jornalistas com vivência em veículos e na comunicação corporativa, a Revista Francisca buscou o horizonte da diversidade para nortear suas pautas. Dentre outros temas, em reportagens, artigos e entrevistas, as edições trataram de questões sociais palpitantes, como abuso sexual contra crianças e ressocialização de detentos, mas também de desenvolvimento urbano, infraestrutura, turismo e esporte. Nos últimos meses, Francisca abordou facetas da pandemia, como os impactos na produção cultural, na economia e na educação, além da situação dos idosos ante o isolamento. “A revista fecha seu primeiro ciclo anual deixando a marca registrada da melhor tradição do jornalismo: qualidade de apuração e texto, compromisso com temas relevantes à sociedade, sintonia com seu público”, analisa o jornalista Samuel Lima, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um dos coordenadores de pesquisa sobre sustentabilidade em jornalismo local realizada entre 2016 e 2019, que foi um dos fundamentos para o Projeto Francisca.
A advogada Cynthia Pinto da Luz, do Centro dos Direitos Humanos de Joinville (CDH), chama atenção para a “proposta de jornalismo inclusivo, instigante, conectada com os problemas sociais da cidade” que enxerga na revista, “uma opção jornalística de alta qualidade a nos referenciar em busca de dias melhores”. Já o artista visual Edson Busch Machado, diretor artístico do Instituto Juarez Machado, enaltece as “reportagens investigativas, comentários sobre a vida cultural da cidade, crônicas e histórias criativas” que encontra nas páginas da Francisca, “um marco de inovação e resistência da imprensa em nossa Joinville”.
A edição de agosto da revista terá o fechamento comercial no dia 14.