A 37ª edição do Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo premiou a reportagem multimídia Cartas na Pandemia, publicada em outubro na NSC. Por causa da pandemia, o evento, que tradicionalmente ocorre em Porto Alegre e é considerado um marco no jornalismo brasileiro, foi virtual. Foram 156 trabalhos inscritos nesta edição.
Na categoria de internet, além do destaque da NSC em segundo lugar, outros veículos nacionais foram reconhecidos. É o caso da Agência Retrucco, de Recife, que conquistou a terceira posição com a reportagem “Dependências — o tratamento de uso abusivo de drogas no Nordeste”. O Estado de São Paulo recebeu Menção Honrosa por “Vamos amar a população, porra!”. O vencedor neste segmento foi do Uruguai: o trabalho “Imagens del silêncio, 196 abraços contra el olvido”, de Montevidéu.
A premiação destacou o papel da imprensa num ano em que a sociedade sofreu com a pandemia e também com as questões econômicas, destacando o aumento da precarização do trabalho e de um jornalismo que precisou se reinventar.
“Cartas na Pandemia”
A pandemia vem afetando a vida de todos, especialmente a dos mais vulneráveis, como pessoas que moram em campos de refugiados. Imagine então o impacto do novo coronavírus no cotidiano de crianças e adolescentes em situação de refúgio. Esse é o tema da reportagem especial Cartas na Pandemia, publicada em outubro deste ano e disponível no portal NSC Total. São histórias de palestinos e libaneses que trocaram cartas com catarinenses, revelando sonhos e aflições de quem vive a infância e a adolescência em plena crise da Covid-19.
O especial da NSC conquistou repercussão mundial. Ganhou destaque em espaços como o MEMO — Middle East Monitor, sediado em Londres e com alcance em todos os cantos do mundo árabe, e em canais do Instituto Brasil Palestina (IBRASPAL).