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MPF quer que comercial do Banco do Brasil volte a ser veiculado
09 de Maio de 2019

MPF quer que comercial do Banco do Brasil volte a ser veiculado

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O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul quer que o comercial “Capriche na Selfie“, do Banco do Brasil, que integra a campanha “Selfie“, assinada pela WMcCann, e que foi vetado pelo governo federal, volte à mídia.

O MPF protocolou ação civil pública na última quarta-feira, dia 8, na Justiça Federal, em Porto Alegre, contra a União e o Banco do Brasil. O documento estipula R$ 51 milhões por dano moral coletivo. O valor deverá ser investido em campanhas contra o racismo e discriminação contra a população LGBTQ+.

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De acordo com texto, do MPF – “A proibição viola, em primeiro lugar, a Lei das Estatais, a qual veda a redução ou supressão da autonomia conferida pela lei que autorizou a entidade ou da autonomia inerente a sua natureza, bem como a ingerência do supervisor em sua administração e funcionamento”.

O Ministério Público Federal acrescenta que, com o veto ao comercial, teria havido também “ofensa à Constituição da República, que veda o preconceito com base em raça ou de orientação sexual e de identidade de gênero, o que inclui o preconceito denominado LGBTQfobia, bem como qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.”

A comunicação do Banco do Brasil, com foco no público jovem, convidava o consumidor a abrir uma conta na instituição financeira, através do uso de app. O filme buscava representar a diversidade do povo brasileiro, incluindo atores brancos, negros, pessoas descoladas e tatuadas.

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