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Marketing político em 5 segundos
29 de Março de 2012

Marketing político em 5 segundos

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Por Carlo Manfroi 29 de Março de 2012 | Atualizado 03 de Dezembro de 2021

A prática do “Eu sou legal, vote em mim pra desenvolver a sua região” e apertos de mão de última hora não vai colar nas redes sociais. As campanhas dependem de acordos, das prévias e dos nomes que saem para a luta nas urnas. Mais do que isso, dependem da canetada no orçamento. Na TV, muita coisa fica para os 45 do segundo tempo, a produção corre, o programa vai ao ar e atinge com eficácia a grande massa.

Na internet, não. E esse é um dos gaps das campanhas políticas no Brasil em relação a outros países. Aqui, o meio digital é tratado da mesma forma que rádio, TV e jornal. E agora, neste momento, aguarda o homem da caneta. Só que um amigo não se faz em 5 segundos. Nem na vida real e muito menos na virtual. Clicar e dizer que é amigo é uma coisa. Votar na pessoa e virar defensor de sua plataforma eleitoral é outra bem diferente. Para engajar, assim, precisa de tempo. Precisa começar antes. Começar muito antes do começo.

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As fases da construção de uma plataforma digital, tanto política quanto empresarial, podem ser análogas à construção de uma estrada. Precisa o estudo de viabilidade, estudo de solo, diversas licenças. Só depois as máquinas entram em ação. Então tem a fase da terra, do cascalho e por último vem o asfalto. Na plataforma digital tem o planejamento, estudo da concorrência, das oportunidades, avaliação de riscos e depois a construção e alimentação dos canais. Definitivamente, é bem diferente do que botar um programa de TV no ar. Por que a conquista do público está durante a construção do relacionamento e não na sua veiculação final. Veiculação final não existe. A plataforma estará sempre em construção. Quer ter melhores resultados? Comece antes. #ficaadica

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