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Ipsos aponta Havaianas no ranking de marcas mais influentes no Brasil
12 de Abril de 2018

Ipsos aponta Havaianas no ranking de marcas mais influentes no Brasil

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As pessoas são expostas a pelo menos cinco mil marcas diariamente, até dormindo o processo permanece. De acordo com o instituto Ipsos, as sinapses ativam decisões sobre as marcas com maior ligação nos indivíduos. A análise foi feita durante a apresentação do recorte brasileiro da pesquisa “The most influential brands”. A marca Havaianas é a única nacional entre as dez mais bem colocadas.

O Google ocupa como líder no ranking, seguida de mais cinco empresas de tecnologia, respectivamente Facebook, Samsung, Microsoft, YouTube e Netflix. Em sétimo lugar está a Nestlé, do setor de alimentos, assim como a 10ª Danone. Em oitavo, está a MasterCard e em nono a Havaianas.

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A pesquisa abrange 57 itens com a finalidade de mensurar o poder de impacto das marcas nas pessoas. Os cinco pontos chaves são liderança e inovação, confiança, presença e responsabilidade social.

“Em um contexto político instável e com a economia em estágios iniciais de recuperação, confiança adquire ainda mais relevância crescendo pelo segundo ano consecutivo. Com isso, aproxima-se do principal driver de influência, liderança e inovação”, ponderou Marcos Calliari, CEO da Ipsos no mercado brasileiro.

O trabalho de campo começou no dia 22 de janeiro e foi finalizado em 2 de fevereiro. Foram ouvidas mil pessoas por meio de um painel na internet. “Influência é um poder intangível que faz as marcas provocarem mudanças em comportamentos, ações ou opiniões. As marcas mais influentes são importantes porque os consumidores se identificam com elas e estabelecem uma relação emocional. Elas não poderiam imaginar sua vida sem elas”, afirma Calliari.

O executivo do Ipsos complementa, “A influência, muitas vezes, não é racionalmente percebida pelas pessoas: ela apenas faz parte da maneira como elas se relacionam com o mundo- desde um produto de consumo a uma nova maneira de consumir, cada escolha feita é fruto da influência de algo ou alguém”.

Para apresentar o estudo, o Ipsos reuniu profissionais do mercado para um debate com realização na manhã desta quinta-feira, dia 12, em São Paulo. Participaram Hugo Rodrigues, CEO e chairman da W/McCann; Conrado Leister, diretor geral do Facebook Brasil; Fernando Chacon, diretor-executivo de marketing, comunicação corporativa e relações institucionais do Itaú e Adriana Gomes, head de marketing do Uber, com moderação de Calliari.

“Antes as marcas falavam o que queriam, mas hoje não basta expor seus posicionamentos; elas precisam ter propósito. A cultura interna de uma marca precisa se refletir na sociedade. Não basta exibir um power point para explicar sua essência”, ponderou Adriana. “O consumidor quer ser mimado e, por esta razão, as marcas precisam correr atrás”, afirmou Rodrigues. “Há a necessidade de construção de diálogo na era do empoderamento das pessoas”, recomendou Chacon. “O momento é disruptivo e as marcas precisam agir rápido para gerar engajamento”, finalizou Leister.

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