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Coluna Ozinil Martins | Inteligência artificial na corrida pelo futuro!
27 de Março de 2019

Coluna Ozinil Martins | Inteligência artificial na corrida pelo futuro!

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 27 de Março de 2019 | Atualizado 27 de Março de 2019

Enquanto no Brasil perde-se tempo com discussões sobre gênero, feminismo, cor de pele de apresentadores de telejornais e outros que tais, o mundo civilizado discute o impacto que será causado no mercado de trabalho pela inteligência artificial. A saída da Ford de São Paulo, com a eliminação de milhares de empregos, deve-se a mudanças na política mundial da empresa e aos pesados encargos trabalhistas a que está penalizada por atuar no Brasil, além da dificuldade para implantação de novas tecnologias. O livro “The Big Nine” mostra quais são as empresas que estão revolucionando o mundo; são elas Google, Microsoft, Amazon, Facebook, IBM e Apple (americanas) e Alibaba, Baidu e Tencent (chinesas). O valor de mercado destas empresas atinge U$ 4.9 trilhões.  Estas empresas preocupam-se com resultados, em facilitar a vida de seus consumidores e têm políticas de diversidade amplamente aplicadas, sem os ranços ideológicos que são debatidos em Terra Brasilis. Assim, o país caminha, cada vez mais, para o passado!

São Paulo e os problemas ambientais
Já escrevi muito sobre o tema, mas sou obrigado a retomá-lo. A cidade de São Paulo mostra a cada estação das chuvas, aonde a gestão irresponsável pode conduzir uma cidade. Todos os dias, praticamente, ao final da tarde São Paulo fica paralisada pelas chuvas que caem sobre a cidade. Impermeabilizada pelo asfalto, pela ocupação de espaços de forma irresponsável e pela omissão das autoridades competentes, a cidade assume um custo que afeta a todos. Quase três mil árvores já foram vitimadas pela ação da natureza, através dos ventos e das chuvas intensas somente em 2019. Todos sabem a importância das árvores para a manutenção do clima, sua ação é benéfica ao ser humano, mas carece de acompanhamento e cuidados que garantam sua sanidade. Até nisso a gestão municipal é incompetente. Não faz o papel que a ela compete e a consequência é a queda de árvores, destruição de patrimônio público e privado e, pior, a tentativa de alguns de seus moradores de culparem as árvores pelo que está acontecendo. Realmente, o poço da ignorância não tem fundo!

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O custo da precária infraestrutura 
Muito se fala sobre a precariedade da infraestrutura brasileira. Em Santa Catarina temos três exemplos significativos do que representa este fato; a Br 470, ponte Hercílio Luz e as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Figueiredo Campos. Uma, liga o oeste do estado ao litoral e é fundamental para o corredor de exportação catarinense; a outra em recuperação há 30 anos, continua sorvendo milhões de reais dos catarinenses (agora objeto de CPI na assembleia legislativa); as duas pontes, Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Figueiredo Campos, com 40 anos de uso não passaram por nenhuma manutenção significativa em sua infraestrutura. Talvez, a espera de um desastre para buscar culpados e soluções extemporâneas. Mas, pode ser pior! A soja e milho produzido no Mato Grosso são exportados pelo porto de Miritituba, no Pará. A rodovia utilizada para o transporte que deveria ter sido concluída em 2013, restam asfaltar 51 km ao custo de R$ 100 milhões. Informações obtidas de autoridades e órgãos de classe dos produtores agrícolas mostram que os custos absorvidos por estes, a cada ano, passam dos R$ 600 milhões. O ganho dos produtores, da porteira para dentro, é destruído quando se depende do estado. E, tem gente discutindo sobre as escolas de samba!

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