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ARTIGO | Inteligência Emocional na Agência de Relações Públicas
30 de Outubro de 2020

ARTIGO | Inteligência Emocional na Agência de Relações Públicas

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Por Maria Carolina Rossi *

A inteligência emocional deve ser sempre levada em conta em uma agência de relações públicas, principalmente em meio a pandemia que estamos vivendo. Conceituada pelo psicólogo Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, ela é a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e os das pessoas com as quais nos relacionamos, a fim de melhor gerenciar nossas próprias emoções e aquelas que envolvem as nossas relações. Em uma agência de PR, os profissionais enfrentam uma série de atividades e conflitos no seu dia a dia. Por isso, é preciso saber conviver com todos a sua volta, organizar seu tempo e perceber quais são as principais informações e vontades de cada cliente, para lidar com as tarefas exigidas.

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Abaixo listo três dicas de como aplicar a Inteligência emocional em uma Agência de PR:

1 – Trabalho em equipe: cada pessoa tem suas facilidades e dificuldades. Por isso, a melhor maneira de fazer um trabalho assertivo tanto para a empresa como para o cliente é realizando um bom trabalho em equipe que valoriza o potencial de cada profissional. O resultado disso são relações internas mais fluidas dentro da empresa.

Quando cada pessoa exerce as tarefas que têm mais facilidade e prazer dentro da comunicação de um cliente, a equipe passa a atingir melhores resultados e todos sabem do que são realmente capazes, favorecendo também os resultados para os clientes.

2 – Exercite a empatia: colocar-se no lugar do outro é fundamental para entender as dificuldades e questionamentos de seu colega de RP. As pessoas são diferentes, isso não as torna piores ou melhores que ninguém, por isso se um RP tem dificuldades em produzir conteúdos, realizar follow up ou trabalhar somente na agência, é importante que ele seja ouvido e orientando para que essa atividade se torne possível.

Isso pode acontecer por meio do mapeamento do perfil dele, para descobrir as habilidades do profissional, tendências de comportamento e quais são as necessidades de cada pessoa. Assim, é possível lidar melhor com o profissional, atribuindo a ele atividades que certamente ele poderá desenvolver com eficácia e satisfação, trazendo resultados positivos tanto para os clientes, como para a própria equipe.

3 – Feedback: receber um retorno de quem trabalha conosco é essencial para estimular e melhorar o trabalho de um RP. Existem dois tipos de Feedback, o positivo que acontece quando o colaborador atinge os resultados esperados, mostrando que está no caminho certo, e o Feedback negativo que é quando o colaborador fica abaixo do esperado em suas atitudes ou resultados. 

Ambos são fundamentais em uma agência de RP. O Feedback positivo além de estimular o colaborador, ele também pode ser visto como um resultado positivo para a empresa, já que o cliente e o RP saem satisfeito. O Feedback negativo também é fundamental, já que mostra que um novo caminho deve ser seguido, com estratégia e paciência.

O dia a dia em uma agência de RP é corrido, mas não podemos deixar de lado a nossa inteligência emocional, por meio de uma compreensão própria, da sua equipe e gestão completa da organização de tempo, adotando medidas como empatia, trabalho em equipe listas diárias, planejamento, agenda de tarefas e compromissos, checklist de suas tarefas, definindo o que é prioridade, qual a facilidade de cada colaborador é possível realizar todas as atividades com eficiência e no prazo. 

 

* Maria Carolina Rossi é sócia-proprietária da Agência de Relações Públicas Comunica PR. Jornalista com experiência na área de relações públicas.

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