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Coluna Ozinil Martins | Será possível acreditar em “Novo Normal”?
21 de Setembro de 2020

Coluna Ozinil Martins | Será possível acreditar em “Novo Normal”?

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 21 de Setembro de 2020 | Atualizado 21 de Setembro de 2020

Depois que a pandemia colocou a humanidade de joelhos o que mais se ouve falar é que será necessário viver um “Novo Normal.” Como será que isso acontecerá? O processo de mudança ocorre quando percebemos que outras pessoas, com hábitos e procedimentos diferentes dos nossos, produzem resultados diferentes. A percepção e a insistência em praticar novos hábitos conduzem a incorporação destes ao cotidiano de cada um. Mas, isso não é simples e não acontece em um estalar de dedos. Se o fosse a humanidade não teria dificuldades em eliminar determinados vícios.

Alguns procedimentos parecem saudáveis que sejam modificados; o ato de cumprimentar-se, efusivamente, com apertos de mãos e abraços deve ser deixado de lado, pelo menos pelas pessoas que percebem que as mãos são nossas partes mais vulneráveis em termos de higiene. O hábito que acompanha a humanidade desde sempre, o passar as roupas que serão usadas, deve cair em desuso pelas características dos tecidos que existem hoje, pela economia de energia elétrica e pelo tempo desperdiçado, que poderia ser usado em atividades mais contributivas ao desenvolvimento pessoal. Sim, são coisas simples, mas que têm consequências.

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Pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica em relação aos imóveis e as pessoas mostra o efeito provocado pela pandemia. 120 pessoas foram consultadas em São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Recife, Goiânia, Brasília Porto Alegre e João Pessoa. Foram citados como pontos importantes a serem considerados de ora em diante:

A Cozinha passou a ser a área mais frequentada da casa – como a permanência em casa passou a ser obrigatória e por tempos maiores, a cozinha adquiriu uma importância maior como ponto de congraçamento e troca de informações.

Medo da contaminação – em função do bombardeio de informações a que foram submetidas às pessoas o medo passou a ser um componente do dia a dia e conduziu as pessoas a comportamentos mais defensivos, evitando contatos com estranhos.

Existência de áreas livres – durante a pandemia ficou evidente que imóveis com áreas livres, quintais, serviu como um facilitador para seus moradores; espaços livres para se movimentar, para exercícios, são fundamentais em crises como esta.

Existência de varandas – existência de varanda garante uma área em casa ou apartamento que permite aos seus moradores movimentar-se com liberdade.

Espaço adaptável para o trabalho – com a expansão do trabalho em casa, com certeza, esta alternativa será implementada por muitas empresas; os novos projetos de construção devem levar este espaço em consideração.

Outro dado interessante que tem sido noticiado é a mudança de famílias das grandes capitais para cidades do interior com qualidade de vida superior. Com as mudanças produzidas pela tecnologia e a interiorização da economia cresce a importância das cidades menores e com boa qualidade de vida.

Enfim espera-se que o “Novo normal” resulte em um povo mais educado, mais criterioso com seu consumo e, mais cuidadoso com seu planeta. Afinal, ele é único!

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