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Coluna Ozinil Martins | A cultura do descarte
13 de Março de 2019

Coluna Ozinil Martins | A cultura do descarte

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 13 de Março de 2019 | Atualizado 13 de Março de 2019

 

Nada como um período como o carnaval para se descobrir a natureza fundamental da Educação ou da sua inexistência. Só na cidade de São Paulo foram recolhidas mais de mil toneladas de lixo, por dia, das ruas por onde passavam os blocos carnavalescos. Lixo constituído, basicamente, por plástico. Sim, este mesmo plástico que polui os oceanos aos milhões de toneladas por ano e, que está destruindo os corais, os peixes, a vida marinha. O Brasil produz 11 milhões de toneladas de lixo plástico por ano e recicla apenas 1%, ficando atrás de países como a Síria e o Yemen (que estão em guerra) e deixando de recolher mais de 1 milhão de toneladas, que acabam ficando pelas ruas e vão se depositar no mar. A média mundial de reciclagem é de 9%. Enquanto não nos conscientizarmos que o planeta é o nosso quintal, estaremos reduzindo sua capacidade de adaptar-se e, encaminhando a humanidade para uma situação muito complexa. Fonte: WWF.

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Que país será construído?
O clima de torcida de futebol continua a vigorar após a posse do novo governo. Parece que as instituições e pessoas contrariadas com a alternância de poder e do fim de um sonho megalômano decidiram destruir e criticar todas as ações tomadas pelo atual governo. Não há erro maior do que após, concluída a eleição, optar-se pelo clima de quanto pior, melhor. Quem perde é o país! Só não conseguem entender isso os que estão, absolutamente, fanatizados. A esquerda governou o país durante os últimos 20 anos; realizou, em determinados momentos e ajudada pelo crescimento econômico mundial, ações meritórias e voltadas aos mais necessitados. Porém, não realizou as reformas essenciais que permitiriam o crescimento sustentável, acreditando que a bonança seria eterna. Hoje, os partidos de esquerda atuam no sentido de descaracterizar a reforma da previdência e tantas outras que fazem parte da proposta de campanha do governo atual. Se proposta de campanha, se a eleição foi ganha baseada nesta proposta esta não é, então, a vontade da maioria? Para pensar!

Revisão do Pacto Federativo
Várias vezes ouvi, em suas propostas de governo, que seria objeto do governo atual a revisão do pacto federativo. Na verdade, em minha concepção, o Brasil pela sua extensão geográfica e pelas diferenças culturais não pode ser governado de uma maneira única e absoluta. Há necessidade de mudança na forma como os recursos são arrecadados e distribuídos às unidades federativas. Não é mais possível o custo da sustentação de Brasília e seus entornos “cair” no colo do munícipe que produz e faz o país avançar. Tudo que acontece no país – acontece no município!  Saúde, Educação, segurança, estão ligadas diretamente a gestão dos municípios, logo a necessidade de recursos financeiros, que hoje, são aplicados em salários nababescos da “nomenclatura” do Estado brasileiro é preciso ser revista. A revisão é necessária e, é urgente. Sei que existem outras prioridades, reforma da previdência, por exemplo, mas a urgência se faz presente. Basta de sustentar Brasília e seus apaniguados! 

 

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