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Coluna Inovação | 2018: o ano em que fizemos contato
18 de Dezembro de 2018

Coluna Inovação | 2018: o ano em que fizemos contato

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Por Fabricio Umpierres Rodrigues 18 de Dezembro de 2018 | Atualizado 18 de Dezembro de 2018

Como resumir os acontecimentos de 2018 no ambiente de inovação em Santa Catarina? Se formos olhar a big picture – e não apenas eventos ou notícias isoladas – arrisco dizer que este foi um ano de conexões, que fortaleceram as iniciativas que vinham sendo realizadas no estado e que prometem outras perspectivas para os anos que virão.

Faço um recorte aqui para dizer que 2018 foi como uma virada de página no “ecossistema da Nova Economia” de Santa Catarina. Que raios quero dizer com isso?

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Que as dezenas de milhares de pessoas que atuam no ambiente de empresas de tecnologia da informação, comunicação digital, novos negócios (sem esquecer os profissionais na academia e no setor público engajados em entender o impacto dessa disrupção toda na sociedade) tiveram diversas oportunidades ao longo do ano para se encontrar em eventos, programas de capacitação e de idealizar novos projetos comuns.
 

Tecnologia, Economia Criativa e Turismo se encontram   

Um dos avanços mais significativos no ambiente de inovação neste ano foi a largada de um projeto que vinha sendo discutido há anos por lideranças empresariais na Grande Florianópolis: a realização de um evento unindo o potencial de tecnologia, turismo e economia criativa na região.

Começou com uma missão envolvendo ACIF, CDL de Florianópolis, Acate e outras entidades a Austin, Texas, para conhecer o South By Southwest (SXSW), festival que mistura cinema+música+TI e que inspirou o Floripa Conecta, iniciativa recém divulgada pela Rede de Inovação de Florianópolis. A ideia é distribuir pela cidade, ao longo de uma semana no mês de agosto, uma série de eventos de pequeno e médio porte com programação mesclando cultura & arte, inovação & empreendedorismo, turismo & lazer.

E a data não foi escolhida à toa…

Evento unifica as comunidades empreendedoras de Santa Catarina

…pelo contrário. O Floripa Conecta é o recheio em torno do Startup Summit, um encontro que começou como iniciativa da comunidade de startups de Santa Catarina e acabou nacionalizado pelo Sebrae logo na primeira edição, realizada em julho passado. Em 2019, a ideia é receber mais de 3 mil pessoas – entre comitivas de vários estados e de outros países – ao longo de dois dias.

Ainda assim, o Startup Summit é, por essência, um local de encontro das comunidades empreendedoras do estado. E 2018 foi exemplar nesse ponto: mais do que os 16 Startup Weekends realizados em diversas cidades, o que vimos ao longo do ano foi o desenvolvimento e o engajamento voluntário de pessoas em várias regiões: o Desbravalley, que uniu o Oeste em torno do empreendedorismo inovador; o Costa Valley, na região de Itajaí/Balneário Camboriú, descobrindo seu potencial; no Sul, destaque para os avanços legais em Tubarão, potencial hub de negócios na área de saúde e logística. Algo que também acontece em cidades como Rio do Sul e São José (com seu Middle Valley e um Centro de Inovação que será inaugurado no início do ano).

Blumenau e Joinville, os polos pioneiros na área de tecnologia, também mostraram avanços ao longo do ano. Na maior cidade do Vale do Itajaí, a Blusoft – que representa as empresas de tecnologia locais – inicia 2019 com uma nova diretoria e prioridade para o desenvolvimento e atração de startups à cidade. E Joinville, por sua vez, preparou o terreno (literalmente) para a inauguração, em março próximo, do Ágora Tech Parque, principal aposta no norte catarinense para unir sua forte indústria local à universidade e as entidades do setor de inovação e tecnologia.

Na Capital, destaque para a criação de uma rede de Centros de Inovação, credenciada pela Prefeitura e gerenciada pela Acate, que nasce com quatro empreendimentos, no Centro (Downtown), Continente (SoHo), SC-401 (CIA Primavera) e o recém-inaugurado CIA Sapiens, articulação que envolveu empresas privadas, universidade e financiamento com modelo inédito por bancos públicos.
 

Epílogo

Talvez os millenials (e quem não se interessa por ficção científica) não tenham captado o título da coluna, que faz referência a “2010 – O ano em que faremos contato”, filme de 1984 que tentou (sem sucesso) dar sequência ao clássico “2001 – Uma Odisséia no Espaço”. A lembrança é um tanto opaca mas foi a melhor forma que encontrei para resumir um pouco do que acompanhei pelo estado neste ano, que ficará marcado pelas conexões iniciadas e pelo que elas podem representar no futuro próximo.

Para 2019, a aposta é que precisaremos fazer ainda mais conexões, então prepare o gogó, os contatos de e-mail, celular e toda sua rede de contatos – virtual e pessoal.

Um ótimo novo ano a todos!

 

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