Publicidade
Coluna Endeavor | “Se um negócio não é acessível a todos, ele não é revolucionário o bastante”: a história da Trocafone
04 de Agosto de 2016

Coluna Endeavor | “Se um negócio não é acessível a todos, ele não é revolucionário o bastante”: a história da Trocafone

Twitter Whatsapp Facebook

Guillermo Freire e Guillermo Arslanian tem mais em comum do que apenas o nome. Os empreendedores se uniram para mudar a realidade de milhares de pessoas.

Enquanto muitos brasileiros estavam focados na tela da TV durante a Copa do Mundo, Guillermo Freire e Guillermo Arslanian quebravam a cabeça pensando em maneiras de levantar dinheiro para terminar seu MVP. Em meio às vuvuzelas e rostos pintados, os amigos tiveram uma ideia: vender seus ingressos da Copa e alugar seu apartamento durante o evento. E se você acha que durante esse tempo eles ficaram em algum hotel, errou. Durante alguns meses, a dupla morou no seu espaço de coworking.

Publicidade

Por mais louca que a ideia possa parecer, ela deu ótimos resultados e os empreendedores conseguiram não só finalizar o MVP como também colocar, ainda em 2014, a Trocafone de pé. E o que a empresa faz? Sabe aquele seu celular ou aparelho eletrônico que já está juntando poeira, mas você não joga fora porque ele ainda funciona? A Trocafone compra, conserta e vende smartphones e tablets seminovos com a garantia que funcionem como aparelhos novos.

Em outras palavras, ela dá uma nova vida ao consumo de eletrônicos perfeitamente úteis e valiosos que não são mais utilizados. Mas, antes de contar um pouco sobre a empresa, é preciso entender a história que está por trás da ideia:

DNA empreendedor

Freire tinha uma carreira corporativa brilhante, mas ele não poderia escapar de sua predisposição genética para o empreendedorismo. Inspirado por seu pai, um cirurgião de renome, e seu irmão mais velho, Andy Freire, um empreendedor de tecnologia e um dos primeiros empreendedores selecionados pela Endeavor, Guillermo estava predestinado a começar seu próprio negócio.
Do outro lado da história, Arslanian, bacharel em engenharia industrial pelo Buenos Aires Institute of Technology, tinha sido gerente de planejamento estratégico da LAN Airlines. Em busca de oportunidades para criar seu próprio negócio, ele conheceu a Quasar, um grupo de empreendedores que reúne profissionais interessados em empreender e dá todo o apoio para criação e desenvolvimento de startups. E é aí que a história dos nossos empreendedores se cruzam.

Depois de aprovado no rigoroso processo seletivo da Quasar, Arslanian conheceu Freire e juntos começaram a testar algumas ideias.

NÃO DEMOROU MUITO PARA A DUPLA VER QUE UM ERA COMPLEMENTAR AO OUTRO E QUE, JUNTOS, ELES PODERIAM SONHAR GRANDE E FAZER A MUDANÇA ACONTECER.

O primeiro negócio que eles tentaram emplacar foi um delivery de comida saudável, algo parecido com o ifood. A ideia acabou não dando certo, mas o futuro ainda tinha grandes planos para os Guilles.

Um Iphone quebrado e uma ideia.

O grande insight surgiu de uma péssima experiência de Freire ao comprar um celular usado na internet, após  ter seu iPhone roubado. Além de ter que encontrar o vendedor em um espaço público, ele não conseguiu verificar todos os aspectos do telefone na hora e, ao fim do dia, percebeu que a porta de carregamento do novo telefone não funcionava.

JÁ ERA TARDE DEMAIS PARA VOLTAR ATRÁS E, NEM O VENDEDOR, NEM O SITE, ASSUMIRAM A RESPONSABILIDADE. MAS PODEMOS DIZER QUE, AINDA ASSIM, FREIRE SAIU GANHANDO COM A EXPERIÊNCIA.

Essa péssima experiência fez com que a dupla abrisse os olhos para um grande mercado. E não é à toa que eles escolheram o Brasil para testar sua ideia. Com mais de 200 milhões de habitantes, as terras verde e amarela são o maior mercado de smartphones na América Latina. Mas, apesar disso, 75% da população ainda vive sem um smartphone por causa do alto custo de um novo dispositivo.  Cansados dessa realidade e movidos por um sonho, os argentinos se uniram para resolver esse problema.

A fórmula do sucesso

Como uma espécie de Robin Hood – mas que não rouba! – da tecnologia, a Trocafone vende smartphones seminovos aos consumidores brasileiros a 60-70% do preço de varejo de um novo modelo. E como isso acontece? Com a Trocafone, varejistas podem oferecer descontos na venda de novos aparelhos, na forma de vouchers, em troca de smartphones usados. Em seguida, a empresa recolhe, conserta e revende esses dispositivos em sua loja online, oferecendo opções de financiamento e garantia de três meses.

A Trocafone é o único player no Brasil a dominar tanto a compra como a venda no mercado de dispositivos seminovos. Em apenas 12 meses de operação, a empresa gerou mais de 60 empregos e cresce, em média, 15% ao mês em receita. O sonho grande dos empreendedores é ser líder no comércio de eletrônicos seminovos e serviços relacionados, não só no Brasil, mas também na América Latina.

Os empreendedores da Trocafone acreditam que se um negócio não é acessível a todos, ele não é radical ou revolucionário. Esse pensamento foi o que os moveu durante todo o processo seletivo da Endeavor, por isso temos muito orgulho de apresentá-los como Empreendedores Endeavor. Se você quiser conferir esse projeto,  é só dar uma olhada em Trocafone.com.

Publicidade