Um dos mais esperados live actions da Disney o filme Aladdin estreou ontem nos cinemas de todo o País. A história é quase igual ao longa original, atualizando as tramas que hoje em dia não funcionam. No conto do ladrão de ruas que se passa por príncipe com a ajuda do gênio da lâmpada, este aspecto, como na maioria dos filmes do estúdio, está na trama da figura feminina. Assim como a Bela Adormecida, a Cinderela e a Bela de A Bela e a Fera, Jasmine é uma princesa que encontra salvação na figura masculina, e a versão do cineasta Guy Ritchie mostra muito bem isso. Jasmine, vivida por Naomi Scott, tem como obstáculo as regras patriarcais que a impedem de virar sultana, por mais que seja a substituta mais apropriada para o trono. Fora isso, o arco de cada personagem e até certos diálogos de Aladdin, permanecem fiéis ao desenho. Isto é em parte bom, já que ele traz de volta canções aclamadas, ótimos personagens e uma bela mensagem, mas o desafio de superar uma qualidade apenas nostálgica definitivamente assombrou a nova versão.
Apesar da grande responsabilidade do casal protagonista em viver personagens tão queridos, era sobre Will Smith o maior peso nas costas da nova produção. Viver o Gênio, personagem emblemático de Robin Williams no longa original, era um trabalho muito difícil, e a escolha do ator para o papel não poderia ter sido melhor. Smith criou a sua própria versão do Gênio, temperada por piadas retiradas do original e complementada por um comportamento bizarro e diferente, mas inspirado, no de 92. Mesmo muito criticado o ator ganhou a simpatia dos fãs. O ritmo do personagem, e das músicas, encaixou bem com o estilo de Guy Ritchie, que levou a grosseria característica de seu estilo de direção para um patamar infantil, e criou um clima animado cativante.
Trailer do filme Aladdin – 32.878.155 de views no YouTube
Resumindo o filme: Aladdin é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine. Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio capaz de conceder três desejos ao seu dono.
O desafio de recontar uma história é algo que a Disney já virou expert, especialmente hoje em dia, no auge da Era de Live Actions. É uma pena que as novas versões, por mais bem-sucedidas que sejam, não escapam da sombra de seus originais, tornando óbvia a ambição puramente financeira do estúdio. Em Aladdin, o caso do Gênio é um bom exemplo do maior problema da produção: Will Smith fez o seu melhor e entregou uma performance admirável, que mesmo assim não chega perto das performances de Robin Williams. Por isso, ainda que a sensação ao sair do cinema é de que Aladdin é melhor do que o esperado.
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