Outro dia, falei aqui, como o caminho é diferente da estrada.
E hoje, mesmo extasiada, com tudo o que vi e desejei
na CasaCor que está em cartaz, me dedico a divagar entre casa e morada.
Enquanto a estrada é pré-fixada,
erguida em pedra, terra ou asfalto,
o caminho sou eu que elejo,
seja reto ou com guinadas.
Escolho prudente como prefiro,
o que preciso, o quanto aguento.
Escolho ciente que nem sempre
errando a entrada, lá na frente,
consigo engatar a marcha ré.
Mas sigo com fé, pé com pé.
No limite do corpo e do coração
a cada avanço, a mesma emoção.
E com a casa não é diverso,
cada quadro que eu penduro
cada enfeite que perdura
da vó pra mãe pra filha
perpetuando as memórias da família
traz aquela sensação de pertencimento,
infiltrando a vida na tinta e cimento,
transformando paredes em lar.
Preenchendo até o ar
de conforto, de afeto, de orgulho,
tatuando de luz o que sumia no escuro.
Fazendo da casa a minha morada!
Claro que o luxo encanta e provoca
mas nada supera o amor que me aguarda atrás da porta.
Nenhuma escultura, por mais genial que seja o traço
supera os contornos de um abraço.
Nenhum sofá ou poltrona compensa mais meu cansaço
que ser recebida com sorrisos por quem sentiu minha falta.
Nenhuma peça exclusiva, de algum designer em alta
me faz mais feliz que este ninho
sempre lotado de carinho…
do marido e da filha, nossa Lara,
dona do dom de transformar
qualquer quadrado gelado em Lar-Doce-Lar.
Para ampliar as imagens da pré-estreia da CasaCor no dia 13 de outubro, onde na companhia da minha filha encontrei tantas amigas, clique nas fotos da Galeria.
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