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Coluna Ana Lavratti: Recriar a linha da vida. Ou ficar à deriva?
16 de Abril de 2018

Coluna Ana Lavratti: Recriar a linha da vida. Ou ficar à deriva?

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Por Ana Lavratti 16 de Abril de 2018 | Atualizado 16 de Abril de 2018

Às vezes, abro a janela e tudo parece cor de asfalto.

Leio as notícias… em tudo tem tom de conflito.

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Recebo as contas. Como? Subiu ao infinito…

Se deixar, transborda a torneira do lamento!

Então me concentro.

 

Posso não dominar as nuances do tempo,

os trancos na economia, as intempéries internacionais.

Posso ser refém do trânsito, vítima do barulho ou alvo da violência.

Mas certamente, felizmente,

tenho a meu alcance um diamante gigante.

 

Posso, por exemplo, cuidar de mim.

Rasgar menos pacotes. Arregaçar mais os olhos pra comer com critério.

Posso ganhar resistência com menos esforço. Sim… É simples.

Encaixando os exercícios que eu gosto na rota da minha rotina.

Perto de casa, do trabalho, dos compromissos, da retina.

 

Posso, pretensiosa, parodiar Drummond.

Assegurar que “havia uma pista no meio do caminho”,

“que no meio do caminho havia uma pista”.

Uma pista, à espreita, esperando por meus passos.

Indelével no deleite de dar ao peito novo compasso.

 

Na nossa família, as pistas são pretexto pra grandes conquistas.

Troféus, medalhas, amigos,

Força, fôlego e lindas fotos.

Saúde e inspiração pra treinar, mesmo quando a pista ganha novo altar.

Entre quatro paredes, na academia. Entre as gaiolas na fisioterapia.

 

Assim como as desculpas surgem sem chamar

os resultados também, aparecem num piscar.

Só preciso eleger em que prefiro me concentrar!

Treinar um pouco por dia e recriar a linha da vida. Ou ficar à deriva…

pensando que eu poderia… que mudaria… como seria… um dia…

 

Ser atleta não é vocação… nem competição.

É sentir-se. Um estado de espírito.

É quando consigo primar por mim. Perceber o pequeno progresso.

Repetir e insistir quando a vontade é parar. Avançar. Perseverar.

Quando a saúde aflora, o amor-próprio corrobora!

 

  • Muito orgulho do meu marido, que com três vértebras a menos se dedica à fisioterapia na TheraLab com o mesmo afinco com que treinava pra Meia Maratona nos parques da Disney.
  • Muito orgulho da minha filha, que deu seu máximo no Rei e Rainha do Mar, em março, e na Maratoninha da Caixa, em abril.
  • Muito orgulho do meu irmão, que nas últimas três provas subiu ao pódio duas vezes: na Sesi Beach Run, em março, e na Uninter Running Tour, em abril.
  • Muita admiração pela equipe World Gym Floripa, que com aulas ao ar livre, mix de ginástica e dança e outras inovações me obriga a me superar.
  • Muita gratidão aos professores Maria de Fátima e Carlos Duarte, da Eco Floripa, que com sua acolhida e carinho fazem o Marcio se sentir atleta da Volta à Ilha, mesmo sem correr há cinco anos.

 

 

Para ampliar as fotos e acionar o slideshow, clique nas imagens da Galeria.

 

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