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Coluna Ana Lavratti: A morada do meu amor
23 de Abril de 2018

Coluna Ana Lavratti: A morada do meu amor

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Por Ana Lavratti 23 de Abril de 2018 | Atualizado 23 de Abril de 2018

 

Quando olho pra ti, filha,

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Não vejo pele nem músculos nem as curvas do teu cabelo.

Eu vejo o universo em forma de verso.

 

Andorinhas planando tão leves

e indeléveis

se vierem os ventos contrários.

 

O fundo do mar

que só revela seus tesouros a quem mergulhar

em outro habitat.

 

Vejo o topo da montanha

alheio aos trancos e barrancos

que congestionam nossa existência.

 

A essência que reside na seiva, que alimenta e

oxigena meu mundo. Escondida e

onipresente feito amor profundo.

 

O céu flutuando, impávido colosso,

acima das tempestades e turbulências.

Vejo estrelas que fulguram e a terra mais garrida.

 

O sol feito anzol em raio vívido

tocando com luz, calor e sentido

aquele que não foge à luta.

 

Em ti, filha, não vejo mãos nem dentes nem olhos.

Vejo o gesto de quem é genuína

no interesse pelos outros, braços a postos pra abraçar.

 

Sorriso solto pra amenizar

os motivos teimosos pra gente chorar.

Vejo o olhar… ah… esse olhar…

 

de quem lê meus pensamentos,

copia meus lamentos, numa cumplicidade que poderia acentuar,

mas só te olhar já cura. Porque és pura. Pura tradução do que eu ousei sonhar.

 

Contigo, meus campos têm mais flores, meus bosques têm mais cores.

O futuro tem mais glória e o passado tem mais paz. Porque és tu

entre outras mil, a filha adorada, pátria amada e morada… do meu amor.

 

 

  • Já em clima de Dia das Mães, sábado foi dia de gravar depoimento de mãe e filha para a #PromocaoDiaDaMamis do Floripa Shopping. E o que eu digo no vídeo que postei no meu Insta e Face é pura verdade:  quando a filha estuda em período integral, só ficar pertinho da LARA já é um presente. 

 

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